Saga após a morte

Famílias enfrentam falta de estrutura, preços altos e extorsões para enterrar ou cremar parentes na capital paulista

MOBILE

ENTRAVES

INÍCIO

Caminho que a família deve percorrer

depende das condições da morte

Se houver suspeita sobre a causa da morte, ocorrida em via pública ou de forma violenta

Se a causa da morte for atestada por um médico

 

Se ocorreu em via pública

Se ocorreu em casa

Polícia deve ser chamada

Samu deve ser acionado

Família deve ir à delegacia

Em caso de violência

Em caso de aparente morte natural

Família deve ir ao IML (Instituto Médico Legal)

Família deve ir ao SVO (Serviço de Verificação de Óbitos)

São 4 unidades na capital

Uma unidade na capital

EMPRESAS ILEGAIS

Funerárias privadas tentam convencer famílias a negociar trâmites sem usar os serviços da prefeitura –essas empresas são proibidas na cidade e sua atuação é considerada ilegal pelo município

 

ATALHOS PROIBIDOS

Funcionários de funerárias privadas de fora da capital oferecem atalhos ou facilidades, mediante pagamentos em dinheiro

Nos dois serviços, o corpo passará por uma necrópsia para determinar a causa da morte

NO HOSPITAL, NO IML OU NO SVO (SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS), A FAMÍLIA RECEBE:

A declaração provisória de óbito

Um formulário que permite a contratação de um kit com caixão, ornamentos florais, transporte do corpo até o cemitério e o pagamento de outros serviços e taxas

Família deve ir a uma das 11 sedes do serviço funerário da Prefeitura de São Paulo

Apenas sete funcionam 24 h

Nessa etapa, a família escolhe o kit

PROBLEMAS NO SERVIÇO

> Falta estrutura nas sedes do serviço funerário

> Preços são altos e há pouca variedade nas faixas de preço dos caixões

> Agentes públicos indicam indevidamente serviços particulares, como floriculturas

> Funcionários de convênios funerários tentam induzir compra de serviços já prestados pela prefeitura

Família deve aguardar que o serviço funerário busque o corpo no hospital ou em casa

 

Família deve aguardar a liberação do corpo pelo IML ou pelo SVO

COBRANÇA POR PREPARO DO CORPO

Funcionários de hospitais e do serviço funerário cobram para maquiar ou arrumar o corpo, para que ele “dure mais” durante o velório

Corpo é levado pelo serviço funerário para o velório e sepultamento, que podem ocorrem em cemitérios públicos ou particulares

COBRANÇA POR TRANSPORTE

Agentes funerários cobram indevidamente pelo transporte do corpo para o cemitério ou crematório, serviço que é contratado junto com o kit do caixão e ornamentos

TAXAS DE JARDINAGEM ABUSIVAS

Funcionários dos cemitérios cobram taxas abusivas para fazer jardins sobre as lápides

84.390

foi o total de óbitos em São Paulo em 2015; 90% moravam na cidade

Local da morte, em %*

Hospital**

Domicílio

Via pública

Outros

85

11

2

2

 

*Números de 2015

**Inclui outros estabelecimentos de saúde

Causa da morte*

Número de óbitos

Saúde

Homicídio

Queda acidental

Acidente de trânsito

Outros acidentes

Suicídio

Lesões

Outras

 

78.312

1.383

1.166

1.081

692

559

441

756

Nem todos os que morreram na capital foram sepultados na capital, e nem todos os sepultados na capital morreram na capital

Orçamento do serviço

funerário municipal

De janeiro a maio, em R$ milhões

57,1

55,0

Receitas

(realizado)

49,9

Despesas

(liquidado)

45,6

43,1

43,8

2015

2016

2017

De onde vêm as receitas, em %

34 Venda de urnas e caixões

19 Serviços de transporte

9 Velório

7 Venda de flores

7 Sepultamento

24 Outras fontes

Mortos levados a unidades municipais

Pessoas enterradas

Corpos cremados

58.750

57.803

9.493

9.170

2015

2016

Perus

Tremembé

Vila Nova Cachoeirinha

Saudade

Araçá

Consolação

Lajeado

Itaquera

Vila Alpina

Santo Amaro

Campo Grande

São Luís

22 cemitérios municipais

Parelheiros

Crematório da Vila Alpina

Fontes: Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal

de Saúde/Datasus e Portal da Transparência da prefeitura

ENTRAVES

INÍCIO

Caminho que a família deve percorrer

depende das condições da morte

CIRCUNSTÂNCIA

DO ÓBITO

Se a causa da morte for atestada por um médico

 

Se houver suspeita sobre a causa da morte, ocorrida em via pública ou de forma violenta

Se ocorreu em via pública

Se ocorreu em casa

LOCAL DA

MORTE

Samu deve ser acionado

Polícia deve ser chamada

Família deve ir à delegacia

84.390

foi o total de óbitos em São Paulo em 2015; 90% moravam na cidade

Em caso de violência

Em caso de aparente morte natural

Família deve ir ao IML (Instituto Médico Legal)

Família deve ir ao SVO (Serviço de Verificação de Óbitos)

Local da morte, em %*

São 4 unidades na capital

Uma unidade na capital

Hospital**

Domicílio

Via pública

Outros

85

11

2

2

 

EMPRESAS ILEGAIS

Funerárias privadas tentam convencer famílias a negociar trâmites sem usar os serviços da prefeitura –essas empresas são proibidas na cidade e sua atuação é considerada ilegal pelo município

 

*Números de 2015

**Inclui outros estabelecimentos de saúde

VERIFICAÇÃO

DO CORPO

Causa da morte*

Número de óbitos

78.312

1.383

1.166

1.081

692

559

441

756

Saúde

Homicídio

Queda acidental

Acidente de trânsito

Outros acidentes

Suicídio

Lesões

Outras

 

ATALHOS PROIBIDOS

Funcionários de funerárias privadas de fora da capital oferecem atalhos ou facilidades, mediante pagamentos em dinheiro

Nos dois serviços, o corpo passará por uma necrópsia para determinar a causa da morte

Nem todos os que morreram na capital foram sepultados na capital, e nem todos os sepultados na capital morreram na capital

Orçamento do serviço

funerário municipal

De janeiro a maio, em R$ milhões

NO HOSPITAL, NO IML OU NO SVO (SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS), A FAMÍLIA RECEBE:

A declaração provisória de óbito

57,1

55,0

Receitas

(realizado)

49,9

Um formulário que permite a contratação de um kit com caixão, ornamentos florais, transporte do corpo até o cemitério e o pagamento de outros serviços e taxas

Despesas

(liquidado)

DOCUMENTOS

E SERVIÇOS

45,6

43,1

43,8

Família deve ir a uma das 11 sedes do serviço funerário da Prefeitura de São Paulo

Apenas sete funcionam 24 h

2015

2016

2017

Nessa etapa, a família escolhe o kit

De onde vêm as receitas, em %

PROBLEMAS NO SERVIÇO

> Falta estrutura nas sedes do serviço funerário

> Preços são altos e há pouca variedade nas faixas de preço dos caixões

> Agentes públicos indicam indevidamente serviços particulares, como floriculturas

> Funcionários de convênios funerários tentam induzir compra de serviços já prestados pela prefeitura

34 Venda de urnas e caixões

19 Serviços de transporte

9 Velório

7 Venda de flores

7 Sepultamento

24 Outras fontes

Família deve aguardar que o serviço funerário busque o corpo no hospital ou em casa

 

Família deve aguardar a liberação do corpo pelo IML ou pelo SVO

ESPERA

COBRANÇA POR PREPARO DO CORPO

Funcionários de hospitais e do serviço funerário cobram para maquiar ou arrumar o corpo, para que ele “dure mais” durante o velório

Mortos levados a unidades municipais

COBRANÇA POR TRANSPORTE

Agentes funerários cobram indevidamente pelo transporte do corpo para o cemitério ou crematório, serviço que é contratado junto com o kit do caixão e ornamentos

Pessoas enterradas

Corpos cremados

58.750

57.803

Corpo é levado pelo Serviço Funerário para o velório e sepultamento, que podem ocorrem em cemitérios públicos ou particulares

9.493

9.170

2015

2016

22

TRANSPORTE

E FUNERAL

Perus

cemitérios municipais

TAXAS DE JARDINAGEM ABUSIVAS

Funcionários dos cemitérios cobram taxas abusivas para fazer jardins sobre as lápides

Tremembé

Vila Nova Cachoeirinha

1

Saudade

Araçá

Consolação

Lajeado

cemitérios municipais

Itaquera

Vila Alpina

Santo Amaro

Campo Grande

São Luís

22 cemitérios municipais

Crematório da Vila Alpina

Fontes: Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal

de Saúde/Datasus e Portal da Transparência da prefeitura

Parelheiros