Veja os participantes do ciclo de conferências, na temporada 2016, em São Paulo
MARIO VARGAS LLOSA
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Vencedor no Nobel da Literatura em 2010, o escritor peruano também se engaja politicamente. Chegou a concorrer à presidência de seu país em 1990, quando perdeu as eleições para Alberto Fujimori. Crítico dos populismos, afirmou recentemente que Lula foi “santificado” e tratado como um “Messias” pela população brasileira e pela opinião pública internacional e que o candidato à presidência dos EUA Donald Trump é um “palhaço”.
Nascido em uma família de classe média de Arequipa, rompeu com o próprio pai quando escolheu que caminho seguiria. Ernesto Vargas Maldonado queria que o filho se tornasse advogado. Os dois só se conciliaram anos depois, quando o escritor já era conhecido por sua obra.
André Toma
MARY ROBINSON
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Primeira mulher a ocupar a Presidência da Irlanda –posto que assumiu em 1990-- a diplomata sempre foi uma militante na defesa dos Direitos Humanos. Apesar de não comandar uma grande potência, foi a primeira chefe de Estado a visitar a Somália depois de sua guerra civil, em 1991, e Ruanda, após o genocídio tutsi em 1994.
Após renunciar à presidência irlandesa em 1997, assumiu o posto de alta-comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos. Foi a primeira pessoa no cargo a visitar a China, em 1998.
Quando deixou o posto, criou dois institutos que atuam na área dos Direitos Humanos e das Mudanças Climáticas, o Realizing Rights e a The Mary Robinson Foundation – Climate Justice, e integra o Elders, grupo fundado por Nelson Mandela que trabalha pela paz e os Direitos Humanos, e o grupo de Madris, que congrega ex-presidentes e ex-premiês.
Atual enviada especial das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, afirmou recentemente ao Parlamento Europeu que os tomadores de decisão “sabem o que fazer” em relação aos refugiados, e que “a história julgará” as atitudes tomadas pelo bloco.
André Toma
FRANCIS FUKUYAMA
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“Ainda tenho razão”, afirmou o cientista político americano numa entrevista à Deutsche Welle em 2014. Mais de duas décadas antes, em 1992, publicava sua obra-prima, “O Fim da História E o Último Homem”, que o tornou mundialmente famoso. No livro, defende que a evolução política da humanidade havia sido concluída com o estabelecimento da democracia liberal e da economia de mercado e o fim do comunismo.
O cientista político afirmou na mesma entrevista que a expansão de Rússia e China são um “fenômeno limitado” e que segue otimista quanto à sua previsão de prevalecimento da democracia liberal.
Ex-neoconservador e um dos ideólogos do governo Ronald Reagan, se afastou do Partido Republicano durante a administração de George W. Bush e foi um crítico da guerra do Iraque –especialmente do jeito que os EUA agiram no país árabe, que ele pensa ter sido com um planejamento insuficiente e incapaz de instaurar uma democracia.
André Toma
VALTER HUGO MÃE
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Classificado por José Saramago (1922-2010) como um “tsunami linguístico”, o escritor português já afirmou esperar uma espécie de tsunami também na sociedade de seu país. Em sabatina realizada pela Folha no ano passado, disse que se incomodava com a passividade dos portugueses em relação à crise econômica e às medidas de austeridade impostas por seus credores. Além disso, ironizou ao dizer que a única vez que houve uma revolução no país, esta se deu com flores (Revolução dos Cravos, 1975).
Seus quatro primeiros romances são conhecidos como tetralogia das minúsculas. Todos os livros foram escritos sem letras maiúsculas, para aproximá-los de sua natureza oral. Além de escritor, também é editor e cantor.
André Toma
ELISABETH ROUDINESCO
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Historiadora e psicanalista francesa é uma intelectual na área da história da psicanálise. Em 2014, lançou “Sigmund Freud, em Seu Tempo e no Nosso”, biografia do pai da psicanálise. Defende uma abordagem diferente de Freud e afirma que a obra do austríaco não pode ser desvinculada do contexto em que foi escrita.
Ainda assim, rejeita ideias atribuídas a ele por uma parte da academia, como a de que seria misógino por causa de sua teoria da sexualidade feminina.
André Toma
PETER SLOTERDIJK
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Um dos mais conhecidos filósofos da atualidade, o alemão é também um dos mais polêmicos. Em 1999, por exemplo, seus comentários sobre engenharia genética suscitaram críticas num país com um histórico de eugenia como a Alemanha. Mais recentemente, afirmou em entrevista que, no futuro, humanos e máquinas podem se fundir em apenas um ser. É reitor da Escola Superior de Design de Karlsruhe, sua cidade natal, que tem como docentes, além de designers e artistas de novas mídias, sociólogos e filósofos.
Sua obra mais famosa, “Crítica da Razão Cínica”, lançado em 1983, é a obra filosófica mais vendida na Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial. No livro, rompe com os moldes clássicos da argumentação filosófica
André Toma
IAN MCEWAN
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A obra mais importante deste escritor britânico é “Reparação”, que foi eleita como o melhor romance de 2002 pela revista “Time”.
O livro ganhou uma adaptação para o cinema, o filme “Desejo e Reparação”, que teve sete indicações ao Oscar e venceu o Globo de Ouro como melhor filme de Drama em 2008.
Em seu último livro, “A balada de Adam Henry”, o autor aborda a irracionalidade de dogmas religiosos –no caso, trata de uma família que não aceita que o filho com leucemia passe por uma transfusão de sangue por serem Testemunhas de Jeová.
André Toma
JAN GEHL
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O principal objetivo deste arquiteto e urbanista dinamarquês é criar uma cidade melhor para as pessoas, com foco nos pedestres e ciclistas. Um dos responsáveis por uma mudança nesse sentido na Copenhague dos anos 1960, também projetou calçadões e praças na Cidade do México, em Brighton, em Moscou e em Amã. No Brasil, já fez intervenções nos largos do São Francisco e do Paissandu e tem um projeto de reforma do Anhangabaú que está parado.
Crítico do planejamento urbano que visa “deixar carro feliz”, crê que o automóvel está em baixa e acredita que os jovens prefiram a bicicleta ao carro. Ele defende ainda que uma educação de trânsito para o ciclista é necessária.
André Toma
MARIO VARGAS LLOSA
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Vencedor no Nobel da Literatura em 2010, o escritor peruano também se engaja politicamente. Chegou a concorrer à presidência de seu país em 1990, quando perdeu as eleições para Alberto Fujimori. Crítico dos populismos, afirmou recentemente que Lula foi “santificado” e tratado como um “Messias” pela população brasileira e pela opinião pública internacional e que o candidato à presidência dos EUA Donald Trump é um “palhaço”.
Nascido em uma família de classe média de Arequipa, rompeu com o próprio pai quando escolheu que caminho seguiria. Ernesto Vargas Maldonado queria que o filho se tornasse advogado. Os dois só se conciliaram anos depois, quando o escritor já era conhecido por sua obra.
André Toma
MARY ROBINSON
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Primeira mulher a ocupar a Presidência da Irlanda –posto que assumiu em 1990-- a diplomata sempre foi uma militante na defesa dos Direitos Humanos. Apesar de não comandar uma grande potência, foi a primeira chefe de Estado a visitar a Somália depois de sua guerra civil, em 1991, e Ruanda, após o genocídio tutsi em 1994.
Após renunciar à presidência irlandesa em 1997, assumiu o posto de alta-comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos. Foi a primeira pessoa no cargo a visitar a China, em 1998.
Quando deixou o posto, criou dois institutos que atuam na área dos Direitos Humanos e das Mudanças Climáticas, o Realizing Rights e a The Mary Robinson Foundation – Climate Justice, e integra o Elders, grupo fundado por Nelson Mandela que trabalha pela paz e os Direitos Humanos, e o grupo de Madris, que congrega ex-presidentes e ex-premiês.
Atual enviada especial das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, afirmou recentemente ao Parlamento Europeu que os tomadores de decisão “sabem o que fazer” em relação aos refugiados, e que “a história julgará” as atitudes tomadas pelo bloco.