Aberturas de Copa do Mundo costumam reservar surpresas para os favoritos. A Argentina derrotada por Camarões em 1990 foi um exemplo. Houve também a campeã França, batida por Senegal em 2002. Mas no estádio Lujniki, em Moscou, a Rússia goleou a Arábia Saudita por 5 a 0 diante dos olhos do presidente Vladimir Putin.

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Cristiano Ronaldo, 33, mostrou novamente porque é candidato a ganhar o prêmio de melhor jogador do mundo pela sexta vez na carreira. Com três gols, o camisa sete comandou a seleção portuguesa no empate diante da Espanha por 3 a 3, no estádio Olímpico de Sochi.

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Todo o discurso da Argentina era de que Lionel Messi estava concentrado, pronto para a Copa do Mundo. O técnico Jorge Sampaoli disse que seu desafio era conseguir rodear o camisa 10 com as melhores opções possíveis para desenvolver todo seu potencial. Nada disso foi visto no Estádio Spartak, em Moscou. Messi pareceu desinteressado e perdido. Perdeu um pênalti. Seus companheiros não conseguiram superar a organizada Islândia e empataram em 1 a 1.

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Os holofotes estão voltados para Neymar, mas é Philippe Coutinho, 26, quem assumiu o papel de protagonista da seleção brasileira na Copa do Mundo na Rússia. O meio-campista do Barcelona marcou na estreia do Brasil no torneio, na qual o time, nervoso e errando nas finalizações, apenas empatou com a Suíça, por 1 a 1, em Rostov.

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A Alemanha repetiu a sina dos dois campeões anteriores em Copas e começou o torneio seguinte ao título sem vitória. Pior. No estádio Lujniki, em Moscou, perdeu para o México por 1 a 0. A equipe mexicana mostrou mais eficiência do que a Alemanha nas finalizações. Marcou um gol, mesmo tendo chutado menos.

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A Inglaterra estreou com vitória na Copa de 2018 com dois gols de Harry Kane. Com 15 minutos de jogo contra a Tunísia, em Volgogrado, a Inglaterra já havia feito um a zero, com o atacante aproveitando rebote após milagre do goleiro Hassen. Também criou ao menos três chances claras de gol, todas desperdiçadas por grandes defesas de Hassen ou pela incapacidade de conclusão dos ingleses.

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Ao fim da vitória da Bélgica sobre o Panamá, no Estádio Olímpico Sochi, o atacante belga Lukaku e o defensor panamenho Fidel Escobar protagonizaram uma das cenas mais marcantes da fase de grupos da Copa do Mundo. Sem se olharem e quase ao mesmo tempo, os jogadores se ajoelharam no gramado, mãos erguidas, e rezaram. O fim das preces de ambos também foi sincronizado.

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Kawashima reclamou muito, mas a tecnologia da linha do gol confirmou a bola dentro. Mesmo com a lambança do goleiro em cobrança de falta de Quintero, o Japão se valeu de uma atuação infeliz da Colômbia para vencer por 2 a 1. Uma partida que, com apenas três minutos, teve o volante Carlos Sánchez expulso após defender um chute na cara do gol colombiano com a mão.

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Se França e Austrália estivessem jogando na Copa de 1970, no México, por exemplo, muito provavelmente o placar teria sido favorável para os australianos. Mas no Mundial da Rússia, a tecnologia venceu. Com o auxílio do VAR (árbitro de vídeo) e do chip implantado na bola, que serve para avisar se a bola entrou ou não no gol, o árbitro uruguaio Andrés Cunha recebeu todas as ferramentas necessárias para poder fazer o certo na vitória dos franceses por 2 a 1. Foi a primeira vez que o VAR foi utilizado em Copas do Mundo.

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