Estima-se que, depois de os Románov chegarem ao poder, em 1613, o Império Russo cresceu a uma taxa de 52 mil km² por ano —uma média de mais de quatro mil Maracanãs
No fim do século 19, os Románov dominavam um sexto da superfície terrestre
Anões e pessoas com outras formas de deficiência eram considerados mascotes da sorte —mas também expressões de como a realeza era excepcional
Pouco antes de Miguel Románov, o primeiro czar, morrer, os médicos diagnosticaram “um dilúvio de lágrimas no estômago” do monarca, que havia perdido dois filhos
No século 16, havia um código de regras domésticas fixando que mulheres ‘desobedientes’ fossem chicoteadas. E que as ‘obedientes’ fossem espancadas também, ‘mas de forma branda’
Para ascender na corte de Pedro, o Grande, era preciso uma grande tolerância ao álcool, a fim de acompanhar o czar em festas de arromba com orgias e anões nus —sair cedo era proibido
Pedro, aliás, adorava anatomia e andava com instrumentos cirúrgicos. Seus súditos se escondiam dele se estivessem com dor de dente
Catarina, a Grande, casou-se com seu amante em segredo —e ele se tornou um dos homens mais poderosos da Rússia
As cartas de Alexandre 2º e sua amante são cheias de códigos, como “bingerle”, que significava sexo. O caso dos dois foi tão tórrido que os médicos do rei lhe receitaram transar menos
O místico siberiano Raspútin, conselheiro de Nicolau 2º, profetizou que os Románov cairiam em seis meses se ele morresse ou fosse traído. Depois que o bruxo foi assassinado, demorou três meses até a queda dos czares