DOPING NA RÚSSIA

Se análise inicial detectasse resultado atípico, um perfil do atleta era montado com informações dele (sexo, esporte e modalidade) e da amostra (número, data)

Laboratório era então obrigado a comunicar uma pessoa que funcionava como elo de ligação com o governo

Essa pessoa contatava a Agência Antidoping da Rússia para obter identidade do atleta

O elo de ligação então enviava as informações completas para o vice-ministro de Esportes, Yuri Nagornykh, que decidia se o atleta deveria ser salvo ou entrar em quarentena.
a) Se atleta fosse enviado para quarentena, o laboratório agiria normalmente, seguindo o protocolo da Wada (Agência Mundial Antidoping)
b) Se fosse salvo, a amostra era cadastrada como negativa para doping no sistema da Wada; enquanto isso, técnicos manipulavam o sistema russo, mudando a classificação da análise para negativa

Após a manipulação, tanto o sistema russo como o Adams leriam a amostra como negativa, tornando impossível saber que se tratava de um registro falso