Com ajuste fiscal - Dilma se mantém no cargo

DILMA SE MANTÉM NO CARGO

Conseguir se manter no cargo não garante o fim das dificuldades para a presidente. Para se livrar do impeachment, ela precisa de pouco mais de um terço de apoio na Câmara. Mas, se quiser aprovar medidas de ajuste fiscal precisará de maioria. Dificilmente a presidente terá força para encampar reformas de maior envergadura, como a da Previdência, que demanda maioria qualificada

Bolsa: entre 44 mil e 48 mil pontos, praticamente na mesma faixa em que oscilou neste ano

Dólar: na casa dos R$ 3,90, pressionado pelo cenário político, que agrava a aversão ao risco

Juros: podem ceder um pouco no fim de 2016, a depender do comportamento da inflação

Com ajuste fiscal - Temer assume a Presidência

TEMER ASSUME A PRESIDÊNCIA

O cenário que mais entusiasma os analistas, que acreditam que o vice-presidente começaria o mandato com força política capaz de aprovar reformas de maior impacto no ajuste das contas públicas, como a da Previdência

Bolsa: entre 50 mil e 55 mil pontos, após momento de euforia

Dólar: pode oscilar entre R$ 3,50 e R$ 3,80, abaixo do nível atual

Juros: caem com a diminuição do risco de descontrole dos gastos do governo

Sem reajuste - Dilma se mantém no cargo

DILMA SE MANTÉM NO CARGO

Para os analistas, este seria o pior cenário. Nele, a paralisia do governo se mantém mesmo após a presidente ter conseguido se manter no cargo. O endividamento do governo cresce e a recessão se aprofunda

Bolsa: em 40 mil pontos, com a saída de estrangeiros e a ausência de investidores pessoa física

Dólar: a tendência é de alta; no cenário mais extremo, passaria de R$ 5, obrigando o Banco Central a utilizar as reservas internacionais para conter a elevação

Juros: se o dólar disparar, podem chegar à casa dos 20%, com a inflação ainda mais alta do que os 10,5% projetados para este ano

Sem reajuste - Temer assume a Presidência

TEMER ASSUME A PRESIDÊNCIA

Inicialmente, a reação do mercado seria positiva, dizem analistas. No médio prazo, no entanto, a continuidade dos problemas de governabilidade, agora enfrentados pelo novo presidente, prejudica a economia. O endividamento do governo cresce e a recessão se aprofunda

Bolsa: com a mudança de comando, sobe para 50 mil pontos; a alta inicial, porém, não se sustentaria

Dólar: na casa de R$ 3,80 a R$ 3,90, influenciado pela incerteza sobre a recuperação da economia

Juros: estáveis e em patamar elevado para conter a inflação e tentar atrair recursos estrangeiros

Com Ajuste Fiscal
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