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Como chegamos até aqui
O aumento acelerado das despesas e a queda acentuada das receitas desequilibraram as finanças do governo federal em meio à pior recessão econômica da história do país
% do PIB (Produto Interno Bruto)
19,4
Despesas
primárias**
19,2
Receitas
líquidas*
17,3
16,8
14,2
14,0
0,2
1997
2020
-0,8
Resultado
primário***
2017
-2,4
Previsão
O que está acontecendo neste ano
As despesas continuam crescendo, mas as receitas têm frustrado as previsões do governo, com a lenta recuperação da economia e a turbulência causada pela crise política
R$ bilhões, em 12 meses
Despesas
primárias**
1.290
1.301
1.272
1.140
Receitas
líquidas*
1.111
1.107
-161
-161
-183
Resultado
primário***
Jun.
2016
Jan.
2017
Jun.
2017
E O TETO?
No ano passado, o Congresso aprovou a criação de um teto para impedir as despesas de crescer mais rápido do que a inflação. Muitas despesas têm caráter obrigatório e cresceram mais do que o previsto, reduzindo o espaço para outros gastos
Por que é difícil aumentar receitas
O governo buscou neste ano várias maneiras de reforçar suas receitas, mas não teve muito sucesso, principalmente por causa da oposição do Congresso a novos impostos
Resultado primário até junho
R$ -183 bilhões
R$ 159 bilhões
Nova meta para este ano
R$ 139 bilhões
Meta antiga
QUANTO O GOVERNO
ESPERA ARRECADAR
(em R$ bilhões)
Medidas que
dependem do Congresso
Medida que não
depende do Congresso
Medidas em vigor
Refis
O governo lançou um novo programa para negociação de dívidas de contribuintes, mas alterações propostas no Congresso reduzem potencial arrecadação
13,0
Repatriação
A adesão ao novo programa para regularização de recursos mantidos ilegalmente no exterior já arrecadou R$ 1,6 bi
12,7
Imposto sobre combustível
O governo aumentou em julho as alíquotas de PIS e Cofins sobre combustíveis
10,4
Reoneração da folha
Congresso barrou fim da desoneração da folha de vários setores, que ficou para 2018
4,8
Funrural
O governo aceitou parcelar dívidas dos produtores com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural
2,0
Aumento de imposto para os mais ricos
Equipe econômica desistiu de aumentar o Imposto de Renda dos contribuintes mais ricos
10,0
Precatórios
Congresso autorizou União a incorporar à receita verbas destinadas ao pagamento de dívidas judiciais que não foram sacadas
8,6
Fundos de investimento
Governo propôs mudanças na tributação de fundos a partir de 2018
6,0
Reintegra
O governo decidiu manter o programa de incentivo à exportação sem conceder mais benefícios como era previsto em 2018
2,6
1,9
Contribuição previdenciária
O governo propõe aumentar a contribuição previdenciária dos servidores de renda mais elevada em 2018
Por que é difícil controlar despesas
O COBERTOR É CURTO...
A maior parte do dinheiro dos impostos arrecadados pelo governo é gasta com despesas que ele não pode deixar de pagar, como aposentadorias, salários e benefícios assistenciais
Principais despesas da União previstas
para 2017, em % do PIB
Despesas que o governo pode controlar
Previdência
3,6
8,4
Outras
despesas
obrigatórias
3,2
4,3
Pessoal e
encargos
... E O GASTO COM PREVIDÊNCIA EXPLODIU
Com o envelhecimento da população, as despesas com aposentadorias e pensões tendem a continuar crescendo. Elas já representam mais da metade das despesas do governo federal
Evolução das finanças da Previdência Social, em % do PIB
8,4
Benefícios previdenciários
Contribuições para o Regime Geral de Previdência Social
5,6
4,9
4,6
1997
2017
O impacto na dívida pública
Para cobrir o rombo nas contas públicas e pagar suas despesas, o governo precisa tomar recursos emprestados no mercado, o que tem feito sua dívida crescer aceleradamente
Dívida bruta, em % do PIB
73,1
55,5
2006
2017 (junho)
R$ 440 bilhões
foi quanto o governo gastou com juros e encargos da dívida em doze meses até junho, o equivalente a 6,9% do PIB
* Descontadas as transferências obrigatórias a Estados e municípios
** Sem contar o pagamento de juros e encargos da dívida pública
*** O governo tem superavit quando as receitas superam as despesas, e deficit quando gasta mais do que arrecada
Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento e Banco Central
DESKTOP
Como chegamos até aqui
O aumento acelerado das despesas e a queda acentuada das receitas desequilibrou as finanças do governo federal em meio à pior recessão econômica da história do país
O que está acontecendo neste ano
As despesas continuam crescendo, mas as receitas têm frustrado as previsões do governo, com a lenta recuperação da economia e a turbulência causada pela crise política
% do PIB (Produto Interno Bruto)
R$ bilhões, em 12 meses
19,4
Despesas
primárias**
1.290
1.301
1.272
Despesas
primárias**
19,2
1.140
Receitas
líquidas*
1.111
1.107
Receitas
líquidas*
17,3
16,8
14,2
14,0
-161
-161
-183
Resultado
primário***
Jun.
2016
Jan.
2017
Jun.
2017
Resultado primário
até junho
R$ -183
bilhões
E O TETO?
No ano passado, o Congresso aprovou a criação de um teto para impedir as despesas de crescer mais rápido do que a inflação. Muitas despesas têm caráter obrigatório e cresceram mais do que o previsto, reduzindo o espaço para outros gastos
0,2
1997
2020
-0,8
Resultado
primário***
2017
-2,4
Previsão
R$ 159 bilhões
Nova
meta para este ano
Por que é difícil aumentar receitas
O governo buscou neste ano várias maneiras de reforçar suas receitas, mas não teve muito sucesso, principalmente por causa da oposição do Congresso a novos impostos
R$ 139 bilhões
Meta antiga
Por que é difícil controlar despesas
O COBERTOR É CURTO...
A maior parte do dinheiro dos impostos arrecadados pelo governo é gasta com despesas que ele não pode deixar de pagar, como aposentadorias, salários e benefícios assistenciais
Principais despesas da União previstas
para 2017, em % do PIB
QUANTO O GOVERNO
ESPERA ARRECADAR
(em R$ bilhões)
Despesas que o governo pode controlar
Medidas que
dependem do Congresso
Previdência
3,6
Medida que não
depende do Congresso
8,4
Outras
despesas
obrigatórias
3,2
Medidas em vigor
Refis
O governo lançou um novo programa para negociação de dívidas de contribuintes, mas alterações propostas no Congresso reduzem potencial arrecadação
4,3
13,0
Pessoal e
encargos
Repatriação
A adesão ao novo programa para regularização de recursos mantidos ilegalmente no exterior já arrecadou R$ 1,6 bi
... E O GASTO
COM PREVIDÊNCIA EXPLODIU
Com o envelhecimento da população, as despesas com aposentadorias e pensões tendem a continuar crescendo. Elas já representam mais da metade
das despesas do governo federal
Evolução das finanças da Previdência Social, em % do PIB
12,7
Imposto sobre combustível
O governo aumentou em julho as alíquotas de PIS e Cofins sobre combustíveis
8,4
Benefícios previdenciários
10,4
Reoneração da folha
Congresso barrou fim da desoneração da folha de vários setores, que ficou para 2018
Contribuições para o Regime Geral de Previdência Social
5,6
4,9
4,8
4,6
Funrural
O governo aceitou parcelar dívidas dos produtores com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural
1997
2017
2,0
Aumento de imposto para os mais ricos
Equipe econômica desistiu de aumentar o Imposto de Renda dos contribuintes mais ricos
10,0
O impacto na dívida pública
Para cobrir o rombo nas contas públicas e pagar suas despesas, o governo precisa tomar recursos emprestados no mercado, o que tem feito sua dívida crescer aceleradamente
Dívida bruta, em % do PIB
Precatórios
Congresso autorizou União a incorporar à receita verbas destinadas ao pagamento de dívidas judiciais que não foram sacadas
73,1
8,6
Fundos de investimento
Governo propôs mudanças na tributação de fundos a partir de 2018
55,5
6,0
2006
2017 (junho)
Reintegra
O governo decidiu manter o programa de incentivo à exportação sem conceder mais benefícios como era previsto em 2018
R$ 440 bilhões
foi quanto o governo gastou com juros e encargos da dívida em doze meses até junho, o equivalente a 6,9% do PIB
2,6
1,9
Contribuição previdenciária
O governo propõe aumentar a contribuição previdenciária dos servidores de renda mais elevada em 2018
* Descontadas as transferências obrigatórias a Estados e municípios
** Sem contar o pagamento de juros e encargos da dívida pública
*** O governo tem superavit quando as receitas superam as despesas, e deficit quando gasta mais do que arrecada
Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Planejamento e Banco Central