GEORGE W. BUSH E SEU GABINETE DE GUERRA
O republicano (2001-2009) já lançara uma guerra no Afeganistão como retaliação ao 11 de Setembro. Em 2003, ordenou a invasão ao Iraque, alegando haver armas de destruição em massa no país
Faz pouquíssimas aparições e leva vida reservada ao lado da mulher, Laura
GEORGE W. BUSH E SEU GABINETE DE GUERRA
Secretário-adjunto de Defesa de Bush, foi considerado um dos arquitetos da guerra do Iraque. Foi o primeiro membro do governo a pedir a Bush a queda de Saddam, quatro dias depois dos ataques de 2001
Foi presidente do Banco Mundial (2005-2007), mas renunciou em caso de nepotismo
GEORGE W. BUSH E SEU GABINETE DE GUERRA
Herói da Guerra do Golfo, foi secretário de Estado americano de 2001 a 2005. Era considerado o mais moderado no gabinete de guerra de Bush, adepto do uso da força como última alternativa
Abandonou a política, mas ainda é cotado pela imprensa americana como candidato ao Congresso ou a uma vaga no governo
GEORGE W. BUSH E SEU GABINETE DE GUERRA
Foi secretário de Defesa americano de 2001 e 2006 e um dos arquitetos da invasão. Nos anos 80, contudo, ajudou a aproximar os EUA de Saddam. Já havia ocupado o cargo no governo de Gerald Ford, em 1975
Desde que saiu da política, se dedicou a escrever uma autobiografia e a criar e manter uma fundação educacional
GEORGE W. BUSH E SEU GABINETE DE GUERRA
Era secretário de Defesa do pai de Bush quando os EUA atacaram o Iraque na Guerra do Golfo, em 1991. Voltou à política em 2001, como vice-presidente e criou polêmica ao defender a existência da prisão em Guantánamo
Cheney saiu da política, mas dá várias declarações contra o governo Obama
GEORGE W. BUSH E SEU GABINETE DE GUERRA
Foi conselheira de segurança nacional e depois secretária de Estado. Depois de Cheney, era tida como a pessoa mais próxima de Bush. Assim como Bush e seu vice, trabalhou no setor de petróleo, para a Chevron Oil, de 1991 a 1993
Voltou à vida acadêmica e faz parte do Council on Foreign Relations
OS HOMENS FORTES
Considerado um dos responsáveis pelo manual de contra insurgência dos EUA, assumiu a liderança das tropas no Iraque em 2007, quando a violência estava em pico. Comandou ainda as forças no Afeganistão
Foi nomeado em 2011 como diretor da CIA pelo presidente Obama, mas renunciou no ano seguinte em um escândalo sexual
OS HOMENS FORTES
Comandou uma divisão da infantaria na invasão, em 2003, e ganhou destaque por sua atuação na captura de Saddam. O general assumiu o comando das forças americanas do Iraque em 2008, já nos últimos anos da guerra
É comandante do Exército dos EUA
OBAMA E O FIM DA GUERRA
O democrata foi o primeiro negro eleito presidente, em 2008. Entre as suas promessas de campanha, acabar com a guerra do Iraque e do Afeganistão. Cumpriu a primeira ao anunciar, em 2010, a retirada total das tropas
Foi reeleito em 2012, com a promessa de retirar os soldados americanos do Afeganistão até 2014.
OBAMA E O FIM DA GUERRA
Com uma longa carreira como deputado, Panetta foi diretor da CIA (2009-2011) e secretário de Defesa sob Obama. Na cerimônia de encerramento da guerra afirmou que o Iraque é ‘capaz de se governar e de se manter seguro’
Deixou a Secretaria de Defesa em janeiro deste ano
O ALIADO SOLITÁRIO
Foi o único líder internacional a enviar tropas para a invasão. O premiê britânico (1997- 2007 teve de responder pela decisão em um inquérito lançado em 2009 pelo governo de seu sucessor, Gordon Brown
É enviado especial do Quarteto ao Oriente Médio para negociar a paz entre israelenses e palestinos
OS DIPLOMATAS
Representante especial da ONU no Iraque, foi o primeiro brasileiro a atingir o alto escalão da organização (muitos o apontavam como sucessor do então secretário-geral, Kofi Annan). Estava há três meses no Iraque
Foi uma das 22 vítimas de um ataque contra a sede da ONU, em Bagdá
OS DIPLOMATAS
Foi secretário-geral da ONU de 1997 a 2006, na época em que o Conselho de Segurança se recusou a apoiar a invasão do Iraque. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2001
Fora da ONU, ele voltou a Gana, seu país natal, e se envolveu em várias organizações beneficentes
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
O sunita governou o Iraque com mão de ferro de 1979 a 2003. Teve apoio dos EUA na Guerra Irã-Iraque, nos anos 80. Em 2003, ficou foragido por oito meses e encontrado em um esconderijo subterrâneo
Foi condenado à morte em novembro de 2006 pelo massacre de 148 xiitas em Dujail e enforcado um mês depois, aos 69 anos
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
Ali Hassan al Majeed era primo de Saddam. Foi governador, ministro do Interior e da Defesa e ordenou o uso de gás venenoso para reprimir uma revolta curda, ação que lhe rendeu o apelido de Ali Químico
Foi capturado, condenado a quatro sentenças de morte e executado em janeiro de 2010
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
Filho mais velho de Saddam, Uday fundou em 1995 o grupo paramilitar Saddam Fedayin, que combateu as tropas americanas. No começo, era tido como herdeiro de Saddam, mas perdeu o posto por seu comportamento errático
Foi morto em 22 de julho de 2003, em uma ação das tropas dos EUA em Mosul
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
Filho do ditador, foi comandante especial da poderosa Guarda Republicana. Ao contrário do irmão mais velho, adotou um perfil mais privado e controlado
Foi morto em 22 de julho de 2003, ao lado do irmão e de um de seus filhos, em uma ação das tropas americanas em Mosul
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
Secretário pessoal de Saddam, Mahmud era responsável por sua segurança e considerado seu braço direito. Ele começou sua carreira no Exército, chegou a guarda-costas pessoal de Saddam e depois secretário
Foi preso em 2003, condenado à morte por perseguição a partidos políticos e executado
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
Era tido como o favorito do ditador entre os meios-irmãos. Comandou a polícia secreta iraquiana e foi embaixador na ONU. Segundo os EUA, Hasan teve papel central na aquisição clandestina de tecnologia nuclear e militar para o Iraque
Foi detido pelas tropas americanas em Bagdá, em abril de 2003
SADDAM HUSSEIN E SUA TRUPE
Ainda desaparecido, Douri faz campanha pela derrubada do atual governo iraquiano. Era vice-presidente e assumiu a liderança do partido Baath desde a morte de Saddam. É acusado de ter organizado a insurgência no Iraque entre 2006 e 2007
Douri não aparece em público desde a derrubada de Saddam, em 2003
A NOVA POLÍTICA IRAQUIANA
Dissidente xiita, ele foi condenado à morte pelo regime de Saddam e fugiu do país em 1980. No exílio, fortaleceu alianças com Irã e Síria. Em 2006, foi empossado como premiê com a missão de unir facções políticas fragmentadas
Foi reeleito em 2010 e levou oito meses para formar um governo de coalizão
A NOVA POLÍTICA IRAQUIANA
Líder curdo, Talabani é tido como representante desta minoria étnica no governo. Em 2003, liderou o governo interino a pedido dos EUA. Em 2005, foi eleito presidente interino do Iraque. Um ano depois, foi reeleito
Em 2010, foi reeleito para o cargo após um acordo por um governo de coalizão
A NOVA POLÍTICA IRAQUIANA
O sunita ocupou o cargo de vice-presidente após as negociações em 2010 para formar um governo de coalizão. Em 2012, foi acusado de comandar esquadrões da morte. Fugiu do país, mas foi condenado à morte
Do exílio, Hashemi alega que está sendo perseguido por ser sunita
A NOVA POLÍTICA IRAQUIANA
Passou mais de 30 anos no exílio e voltou como aliado americano depois da invasão. Xiita secular, ele chefiou o governo de transição em 2004 e 2005, mas se tornou um dos maiores críticos do governo de Maliki, que tacha de incompetente
É líder da coalizão Iraqiya, que tem o maior número de cadeiras no Parlamento
A NOVA POLÍTICA IRAQUIANA
Influente clérigo xiita, foi um dos mais ferrenhos opositores da presença americana no Iraque e liderou duas revoltas contra as forças americanas em 2004. Sob mandado de prisão, fugiu para o Irã em 2006
Voltou em 2011 para participar do governo, devido à sua grande popularidade entre partes da população xiita
A AMEAÇA TERRORISTA
Jordaniano e extremista sunita, Zarqawi fundou o braço iraquiano da rede terrorista Al Qaeda em outubro de 2004. Liderou uma campanha de ataques suicidas e sequestros
Foi morto em ataque de míssil americano, em 2006
A AMEAÇA TERRORISTA
Sucessor de Zarqawi como líder da Al Qaeda no Iraque, Muhajir treinou no Afeganistão e formou a primeira célula da rede terrorista em Bagdá. Estava na lista dos terroristas mais procurados pelos EUA, com uma recompensa de US$ 5 milhões
Foi morto por tropas americanas em 2010
A AMEAÇA TERRORISTA
Baghdadi assumiu o posto de Zarqawi, mas diferentemente dos antecessores faz poucas aparições e se sabe pouco de sua vida. Nem ao menos seu país de origem é conhecido
Atual líder da Al Qaeda no Iraque