• Abolição da escravatura 1888

    Em 1884, o tenente-coronel Antônio de Sena Madureira convidou uma das personalidades da luta pela abolição no Ceará, o jangadeiro Francisco José do Nascimento , para visitar a Escola de Tiro do Rio de Janeiro, da qual era comandante. Com isso, a campanha pelo abolicionismo entrou nos quarteis e começava a ser adotada pelos militares.

    Em continuidade, o marechal Deodoro da Fonseca declarou: “Estou profundamente convencido de que a pátria não poderá atingir os gloriosos destinos a que está fadada enquanto tiver em seu seio a mancha da escravidão.” Em 1887, o Clube Militar, presidido por Deodoro, decidiu que não iria atuar na busca por escravos fugitivos, suposta função atribuída ao grupo pela monarquia.

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    Abolição da escravatura 1888

  • Proclamação da República 1889

    A ideia de república era um dos anseios políticos de muitos brasileiros desde o início do século 18. Os militares faziam parte da parcela do povo que defendia a abolição, a autonomia das províncias, o casamento civil e a separação de Igreja e Estado.

    Sua inserção na campanha republicana ocorreu em função do descontentamento com a situação das Forças Armadas durante a monarquia. Os militares se sentiam desprestigiados. A proclamação foi um levante militar que no dia 15 de novembro derrubou a monarquia e o Império do Brasil.

    No mesmo dia, o marechal Deodoro da Fonseca foi instituido presidente. Numa mensagem ao Congresso, em 1890, Deodoro fez referência à situação das Forças Armadas, pregando a necessidade de qualificação do serviço das armas e a valorização dos soldados, o que antes não era prioridade da monarquia.

    Proclamação da República 1889

  • Guerra de Canudos 1896-97

    A pequena cidade de Canudos, no interior da Bahia, foi palco de um dos maiores confrontos já travados entre o Exército e o povo brasileiro. O chamado Arraial de Canudos havia sido inaugurado por Antônio Conselheiro, visto por muitos sertanejos como um messias. O isolamento da vila e o boato de que ele queria implantar uma monarquia fizeram com que as lideranças locais temessem sua influência e mobilizassem o Exército brasileiro.

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    Guerra de Canudos 1896

  • Guerra do Contestado 1912-16

    Com a construção da ferrovia entre São Paulo e Rio Grande do Sul pela Brazil Railway Company, a tranquilidade das chamadas “cidades santas”, povoamentos controladas por líderes espirituais, acabou. Essas vilas ficavam em um território em disputa entre Santa Catarina e Paraná, rico em madeira de lei.

    Com a ferrovia, muitas terras valiosas foram desapropriadas, causando revolta na população. Foi quando o monge José Maria decretou a independência da região, o que causou uma rápida reação do Exército, que foi à região e acabou com a revolta. Estimativas apontam que mais de 10 mil brasileiros foram mortos nos combates.

    Guerra do Contestado 1912-16

  • Tenentismo 1920

    Os atos legislativos de 1915 e 1918 reformaram a organização do Exército no Brasil. A Guarda Nacional foi extinta e começavam a se organizar grupos de jovens oficiais que buscavam reformas profundas das instituições das Forças Armadas. Os militares mostravam-se descontentes com a situação política do país e com a política do café com leite.

    O tenetismo se constituiu como um movimento político-militar que foi base para que uma série de revoltas de jovens oficiais ocorresse pelo país.

    Tenentismo 1920

  • 1912-16 Guerra do Contestado

    Os atos legislativos de 1915 e 1918 reformaram a organização do Exército no Brasil. A Guarda Nacional foi extinta e começavam a se organizar grupos de jovens oficiais que buscavam reformas profundas das instituições das Forças Armadas. Os militares mostravam-se descontentes com a situação política do país e com a política do café com leite.

    O tenetismo se constituiu como um movimento político-militar que foi base para que uma série de revoltas de jovens oficiais ocorresse pelo país.

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    Coluna Prestes 1925-27

  • Coluna Prestes 1925-27

    O tenentismo estava em sua primeira etapa de desenvolvimento quando se organizaram levantes de grandes proporções no país. Houve a rebelião de 1924, a do couraçado São Paulo e a das guarnições missioneiras do Rio Grande do Sul, que, ao comando de Luís Carlos Prestes, marcharam para o Norte, juntando-se com mais oficiais paulistas, constituindo a Coluna Prestes.

    Na segunda etapa de desenvolvimento, foi fundado em São Paulo o Partido Democrático, que buscou conjugar as suas ações ao movimento militar. Em 1927, o partido se constituiu em âmbito nacional. A crise econômica de 1929 deu impulso ao desenvolvimento político do que o tenentismo pregava através da Coluna Prestes, que acabou não atingindo seus objetivos.

    Revolução de 1930 1930

  • Intentona Comunista 1935

    A tentativa de levante comunista foi articulada pelo Partido Comunista do Brasil (PCB) sob a liderança de Luís Carlos Prestes, capitão do Exército e homem forte do chamado "Partidão". Houve grande participação de oficiais e suboficiais, o que trouxe aos militares a preocupação de eliminar a ideologia comunista das fileiras das Forças Armadas.

    Isso teria reflexos no golpe de 64, já que uma das justificativas dos golpistas foi a “iminência” de nova tentativa de golpe.

    Intentona Comunista 1935

  • Golpe de 1937 1937

    Assim como no golpe de 64, uma suposta preparação de um levante comunista no Brasil causou a reação do Exército que ajudou Getúlio Vargas a se manter no cargo de presidente da República. Alegando a iminência de um avanço comunista exposto no Plano Cohen, Getúlio Vargas partiu para a ofensiva, fechou o Congresso Nacional e concedeu poderes quase ilimitados ao Executivo.

    Hoje sabe-se que o Plano Cohen foi redigido por Olympio Mourão, o primeiro general a colocar as tropas na rua para o golpe de 64. Não foi comprovada qualquer ligação entre comunistas e o Plano Cohen. O ato marca o início do Estado Novo e garante Vargas na Presidência.

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    Golpe de 1937 1937

  • Posse de Jango 1961

    Após a renúncia de Jânio Quadros, o Ministério da Guerra começava a articular a tomada do poder e a tentativa de impedir o então vice-presidente João Goulart de assumir o cargo. A primeira manifestação de resistência veio do marechal Teixeira Lott que produziu manifesto rejeitando o golpe militar.

    O documento despertou apoio de várias correntes, em vários círculos militares. O então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, ajudou a compor o movimento de luta pela Legalidade.

    Posse de Jango 1961

  • Golpe de 1964 1964

    O golpe foi articulado e executado pelas Forças Armadas, que alegavam, mais uma vez, a iminência de uma tomada de poder pelos comunistas no país. João Goulart foi deposto e a liderança nacional ficou nas mãos dos militares por 21 anos.

    continua

    Golpe de 1964 1964