Técnica usa anticorpos de grupo raro de pessoas que conseguem ter mais resistência ao HIV
Os cientistas selecionam‘superanticorpos’ em pessoas com uma resistência maior ao HIV e os clonam
> Atacam partes da superfície do vírus responsáveis pela sua ligação com as células do corpo humano que são alvo da infecção, as células CD4
> Assim, o vírus fica impedido de entrar na célula e se multiplicar
> Assim como no caso dos antirretrovirais, os ‘superanticorpos’ também podem ter sua eficácia reduzida por conta das mutações do HIV, que permitem a seleção de vírus resistentes ao tratamento
> Da mesma forma que três antirretrovirais são usados ao mesmo tempo, também é vantajoso usar mais de um tipo de ‘superanticorpo’
O vírus HIV, causador da Aids, é particularmente letal porque ataca as células de defesa do organismo humano. E é difícil de ser combatido porque não só é capaz de múltiplas mutações, como também fica latente infiltrado em células humanas
> Os ‘superanticorpos’ agem de forma diferente em relação às drogas anti-HIV usadas hoje > O coquetel anti-HIV impede a replicação do vírus, mas não a sua entrada na célula > Quando o tratamento é interrompido, o vírus reemerge de onde estava latente
> Terapias com anticorpos em estudo com 13 pacientes infectados podem manter o vírus controlado em pacientes que deixaram de tomar as drogas antivirais > O anticorpo 3BNC117 mostrou ser capaz de neutralizar a volta do vírus e bloqueou a emergência dos vírus de seus “reservatórios”