Resistência é o mantra dos profissionais que não sucumbem à tecnologia e ainda insistem em usar as mãos e a sabedoria para o reparo de coisas. Em pequenos espaços, o ofício –as vezes passado de pai para filho– está cada vez mais próximo da extinção. O ensaio fotográfico, ainda em tempo, homenageia aqueles de quem só lembramos na hora do sufoco
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Thomaz Testasecca, 88, técnico em maquinas de escrever há 74 anos
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No auge da profissão, em 1945, havia vinte técnicos estrangeiros em atividade na cidade
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Testasecca aprendeu a profissão com um suiço e hoje existem apenas dois técnicos em atividade
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Allan Carvalho, 38, aprendeu a profissão de sapateiro aos 12 anos
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Allan e seu irmão aprenderam o oficio com o pai
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Eles herdaram a sapataria que é hoje a unica do bairro que faz sapatos sob medida
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José Alves da Silva, 68, é funileiro e restaurador de carros antigos
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Conhecido como Pisca, está no ramo há 54 anos
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Hoje Pisca mantém sua oficina no bairro do Sacomã
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Valdeni Apolinario, 60, trabalha com resturação de panelas
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Metalúrgico aposentado, Apolinario é proprietário do Hospital de Panelas
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Valdeni é um dos poucos no ramo
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Pedro Vargas, 63, especialista em arte colonial peruana
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Vargas restaura moduras e esculturas
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E mantém seu negócio no bairro da Santa Cecília no centro de São Paulo
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José da Silva, 70, desintupidor de esgotos há 50 anos
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Silva relata que no antigo Departamento de Água e Esgoto (DAE) em 1958, havia sessenta profissionais