Dados inéditos de 2018 apontam nova queda na cobertura de algumas vacinas e leve recuperação em outras. Mas, para todas, cobertura ainda está abaixo da meta

Meningite

Coberturas da vacina meningocócica C, em menores de um ano

Está abaixo da meta e já registra o menor índice de sua série histórica

Esquema de vacinação: duas doses, aos três e cinco meses, com reforço aos 12 meses e para adolescentes. Foi incluída no SUS em 2010

Tuberculose

Coberturas da vacina BCG, em menores de um ano

É a vacina que costuma ser aplicada em maternidades ou logo após nascer e, por isso, tem índices mais altos. Mas ainda assim teve queda nos últimos anos

Esquema de vacinação: Dose única ao nascer

Hepatite A

Coberturas vacinais contra hepatite A, em crianças de um ano

Está abaixo da meta e com queda em relação ao ano anterior. Também é a vacina com o índice mais baixo hoje

Esquema de vacinação: dose única, aos 15 meses. Foi incluída no SUS em 2014

Pneumonia

Coberturas da vacina pneumocócica em menores de um ano

Ficou com índice similar a 2017, mas ainda abaixo da meta de 95%

Esquema de vacinação: aplicada aos dois e quatro meses, com reforço aos 12 meses. Incluída no SUS em 2010

Difteria, tétano, coqueluche e outras

Coberturas das vacinas DTP+HIB+HB (pentavalente) em menores de um ano

Após queda, apresenta leve recuperação, mas

ainda insuficiente e abaixo da meta, que é de 95%

Esquema de vacinação: três doses, aos dois, quatro e seis meses, com reforço aos 15 meses e quatro anos com a DTP

Sarampo, caxumba e rubéola

Cobertura da vacina tríplice viral (primeira dose), em menores de um ano

Apresenta até o momento na cobertura de rotina patamar similar ao de 2017, mas ainda abaixo da meta de 95%

Esquema de vacinação: 1ª dose aos 12 meses, 2ª aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral somada à vacina de varicela; também recomendada a adolescentes e adultos

Rotavírus

Coberturas da vacina contra rotavírus humano, em menores de um ano

Após queda, apresenta leve recuperação, mas ainda está abaixo do índice ideal que é de 95%

Esquema de vacinação: duas doses, a primeira aos dois e a segunda aos quatro meses. Foi incluída no SUS em 2006

Poliomelite

Coberturas vacinais contra polio, em menores de um ano

Após queda, apresenta leve recuperação, mas ainda está abaixo da meta, que é de 95%

Esquema de vacinação: três doses, aplicadas aos dois, quatro e seis meses; reforço aos 15 meses e quatro anos

Coberturas acima de 100%: quando são aplicadas doses extras ou acima do previsto

Dados até 14.mai.2019

Possíveis fatores para queda nas coberturas

Além do Brasil, outros países vivem queda nas coberturas, veja fatores avaliados por especialistas por aqui:

• Falsa sensação de segurança devido ao sucesso da própria política de vacinação, com redução de algumas doenças nos últimos anos

• Problemas no sistema de registro de vacinação

• Avanço de informações falsas sobre vacinas

• Temor exacerbado de eventos adversos, que são raros

• Aumento no número de vacinas incluídas no PNI nos últimos

anos (pais têm que ir 9 vezes ao posto até o primeiro ano de vida)

• Aumento da participação de mulheres no mercado de trabalho e horário limitado dos postos (que em geral funcionam até 17h)

• Desabastecimento de vacinas

Dados gerais

95% é a meta de cobertura adotada pelo Programa Nacional de Imunizações para a maioria das vacinas

90% é a meta para a vacina BCG

Dados inéditos de 2018 apontam nova queda na cobertura de algumas vacinas e leve recuperação em outras. Mas, para todas, cobertura ainda está abaixo da meta

Meningite

Coberturas da vacina meningocócica C, em menores de um ano

Está abaixo da meta e já registra o menor índice de sua série histórica

Esquema de vacinação: duas doses, aos três e cinco meses, com reforço aos 12 meses e para adolescentes. Foi incluída no SUS em 2010

Tuberculose

Coberturas da vacina BCG, em menores de um ano

É a vacina que costuma ser aplicada em maternidades ou logo após nascer e, por isso, tem índices mais altos. Mas ainda assim teve queda nos últimos anos

Esquema de vacinação: Dose única ao nascer

Hepatite A

Coberturas vacinais contra hepatite A, em crianças de um ano

Está abaixo da meta e com queda em relação ao ano anterior. Também é a vacina com o índice mais baixo hoje

Esquema de vacinação: dose única, aos 15 meses. Foi incluída no SUS em 2014

Pneumonia

Coberturas da vacina pneumocócica em menores de um ano

Ficou com índice similar a 2017, mas ainda abaixo da meta de 95%

Esquema de vacinação: aplicada aos dois e quatro meses, com reforço aos 12 meses. Incluída no SUS em 2010

Difteria, tétano, coqueluche e outras

Coberturas das vacinas DTP+HIB+HB (pentavalente) em menores de um ano

Após queda, apresenta leve recuperação, mas ainda insuficiente e abaixo da meta, que é de 95%

Esquema de vacinação: três doses, aos dois, quatro e seis meses, com reforço aos 15 meses e quatro anos com a DTP

Sarampo, caxumba e rubéola

Cobertura da vacina tríplice viral (primeira dose), em menores de um ano

Apresenta até o momento na cobertura de rotina patamar similar ao de 2017, mas ainda abaixo da meta de 95%

Esquema de vacinação: 1ª dose aos 12 meses, 2ª aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral somada à vacina de varicela; também recomendada a adolescentes e adultos

Rotavírus

Coberturas da vacina contra rotavírus humano, em menores de um ano

Após queda, apresenta leve recuperação, mas ainda está abaixo do índice ideal que é de 95%

Esquema de vacinação: duas doses, a primeira aos dois e

a segunda aos quatro meses. Foi incluída no SUS em 2006

Poliomelite

Coberturas vacinais contra polio, em menores de um ano

Após queda, apresenta leve recuperação, mas ainda está abaixo da meta, que é de 95%

Esquema de vacinação: três doses, aplicadas aos dois, quatro e seis meses; reforço aos 15 meses e quatro anos

Possíveis fatores para queda nas coberturas

Além do Brasil, outros países vivem queda nas coberturas, veja fatores avaliados por especialistas por aqui:

• Falsa sensação de segurança devido ao sucesso da própria política de vacinação, com redução de algumas doenças nos últimos anos

• Problemas no sistema de registro de vacinação

• Avanço de informações falsas sobre vacinas

• Temor exacerbado de eventos adversos, que são raros

• Aumento no número de vacinas incluídas no PNI nos últimos

anos (pais têm que ir 9 vezes ao posto até o primeiro ano de vida)

• Aumento da participação de mulheres no mercado de trabalho e horário limitado dos postos (que em geral funcionam até 17h)

• Desabastecimento de vacinas

Dados gerais

95% é a meta de cobertura adotada pelo Programa Nacional de Imunizações para a maioria das vacinas

90% é a meta para a vacina BCG