“Pra ser sincero eu não estou botando muita fé nesse lugar aqui mais não.” - Cotidiano - Folha de S.Paulo | Memórias do Feijão

“Pra ser sincero eu não estou botando muita fé nesse lugar aqui mais não.”

6.jul.2019 às 20h41

Em 2017, Laissa e seus pais deixaram o Rio de Janeiro e chegaram no Córrego do Feijão. Logo ela conheceu Celso e os dois começaram a namorar. Celso Henrique de Oliveira, sobrinho de Noé, é nascido e criado no Córrego do Feijão. Assim como seu tio, viu muitos amigos morrerem no dia 25 de janeiro. Celso trabalha para a empresa Brasanitas, onde é responsável pela limpeza dos vagões de minério da Vale. Meses após o ocorrido, a vontade de Celso, é de deixar o córrego do feijão junto com Laissa e construir sua família em um lugar que não traga mais lembranças daquele dia.

Assim como Celso, Vitor também foi criado no Córrego do Feijão. Eles foram colegas de classe na Escola Municipal Nossa Senhora das Dores, mas Vítor não concluiu os estudos. Assista: