Imagem de carregamento

10 crises da segurança pública

Caso da Favela Naval (1997)

Reportagem exibida pela Rede Globo mostrou cenas de extorsão, agressão e homicídio envolvendo policiais militares em favela de Diadema, no ABC paulista

18.fev.2001 - Evelson de Freitas/Folhapress

Protesto em pavilhão no Carandiru

Megarrebelião nos presídios (2001)

No dia 18.fev.2001, presos de 29 penitenciárias de todo o estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião –a maior já registrada no país– sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram

Operação Castelinho (2002)

Ao menos 12 supostos integrantes do PCC morreram em um cerco policial no interior de São Paulo, na rodovia Castelo Branco, região de Sorocaba. Os suspeitos foram atraídos por falsa notícia de um avião pagador, plantada por informante infiltrado pela polícia paulista. A Promotoria denunciou 53 PMs sob acusação de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e emboscada. Os policiais foram absolvidos

15.mai.2006 - André Porto/Folhapress

Ônibus queimado na avenida Interlagos

“Ataques do PCC” e “crimes de maio” (2006)

Em mai.2006, em represália a transferência de 756 presos para o interior do estado, criminosos do PCC iniciaram uma série de atentados e ataques às forças de segurança. Ao menos, 59 agentes policiais foram mortos, incluindo um integrante do corpo de bombeiros. A resposta da polícia foi uma ação que deixou 505 vítimas em dez dias, a maioria de moradores da periferia, entre eles uma mulher grávida nove meses

Confronto entre policiais civis e PMs (2008)

Policiais civis e militares entraram em confronto perto do Palácio dos Bandeirantes, em out.2008. Ao menos 25 pessoas ficaram feridas, entre eles o coronel da PM Danilo Antão Fernandes atingido por uma bala na perna. Confronto ocorreu porque centenas de policiais civis em greve, que exigiam ser recebidos pelo governo, romperam uma barreira da PM para seguir em direção ao palácio, no Morumbi (zona oeste de São Paulo). Foram barrados, porém, pela tropa de choque

Casos de corrupção e queda de secretário (2008-2009)

Em 2008, suspeitas de corrupção envolveram um investigador de polícia de SP, que acabou implicando o então secretário-adjunto. As suspeitas eram de que o número 2 da Segurança Pública vendia cargos de chefia na Polícia Civil. O próprio investigador era suspeito de extorquir dinheiro de um enteado de Marcola. No início de 2009, o então secretário da pasta, Ronaldo Marzagão, pediu demissão por conta de uma série de desgastes

Guerra com PCC e crise na segurança (2012)

Na gestão Ferreira Pinto, a tendência de queda nos homicídios dolosos teve alta após anos de queda. O aumento de assassinatos foi atribuído à política de combate ao PCC, que levou a morte de uma série de suspeitos. Criminosos declaram guerra a PMs e ao menos 82 deles morreram no horário de folga. Entre as ações da PM, ao menos uma teve sinais de morte de suspeito já rendido

Repressão policial às manifestações de junho (2013)

Moradores da capital saíram as ruas reivindicando melhorias no transporte público. Em julho daquele ano, PM reprimiu os protestos de maneira violenta e um jornalista chegou a perder um dos olhos após ser ferido com bala de borracha. Milhões de pessoas protestaram país a fora, em especial na avenida Paulista

14.ago.2015 - Avener Prado/Folhapress

Homens limpam bar em Osasco

Chacina de Osasco e Barueri (2015)

A maior chacina do estado ocorreu em agosto de 2015, em Osasco e Barueri (Grande SP), com ao menos 17 mortos. Investigação interna da PM aponta que isso número pode ter chegado a 32 vítimas. Os ataques ocorreram em dois dias, logo após a morte de um guarda municipal de Barueri e um PM de Osasco. Investigadores chegaram à conclusão que as chacinas foram organizadas por amigos dos agentes mortos, em represália.

Três PMs e um guarda-civil foram condenados. Mas, a condenação de dois deles foi anulada por falta de provas. Em novo julgamento, foram absolvidos

Morte de 9 jovens em baile funk de Paraisópolis (2019)

Uma ação da PM na favela de Paraisópolis acabou com a morte de 9 jovens que participavam de um baile funk na comunidade. Um grupo de 12 PMs foi denunciado por homicídio doloso pelo Ministério Público e a denúncia foi aceita pela Justiça

10 crises da segurança pública

Caso da Favela Naval (1997)

Reportagem exibida pela Rede Globo mostrou cenas de extorsão, agressão e homicídio envolvendo policiais militares em favela de Diadema, no ABC paulista

18.fev.2001 - Evelson de Freitas/Folhapress

Megarrebelião nos presídios (2001)

No dia 18.fev.2001, presos de 29 penitenciárias de todo o estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião –a maior já registrada no país– sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram

Protesto em pavilhão no Carandiru

Operação Castelinho (2002)

Ao menos 12 supostos integrantes do PCC morreram em um cerco policial no interior de São Paulo, na rodovia Castelo Branco, região de Sorocaba. Os suspeitos foram atraídos por falsa notícia de um avião pagador, plantada por informante infiltrado pela polícia paulista. A Promotoria denunciou 53 PMs sob acusação de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e emboscada. Os policiais foram absolvidos

“Ataques do PCC” e “crimes de maio” (2006)

Em mai.2006, em represália a transferência de 756 presos para o interior do estado, criminosos do PCC iniciaram uma série de atentados e ataques às forças de segurança. Ao menos, 59 agentes policiais foram mortos, incluindo um integrante do corpo de bombeiros. A resposta da polícia foi uma ação que deixou 505 vítimas em dez dias, a maioria de moradores da periferia, entre eles uma mulher grávida nove meses

15.mai.2006 - André Porto/Folhapress

Ônibus queimado na avenida Interlagos

Confronto entre policiais civis e PMs (2008)

Policiais civis e militares entraram em confronto perto do Palácio dos Bandeirantes, em out.2008. Ao menos 25 pessoas ficaram feridas, entre eles o coronel da PM Danilo Antão Fernandes atingido por uma bala na perna. Confronto ocorreu porque centenas de policiais civis em greve, que exigiam ser recebidos pelo governo, romperam uma barreira da PM para seguir em direção ao palácio, no Morumbi (zona oeste de São Paulo). Foram barrados, porém, pela tropa de choque

Casos de corrupção e queda de secretário (2008-2009)

Em 2008, suspeitas de corrupção envolveram um investigador de polícia de SP, que acabou implicando o então secretário-adjunto. As suspeitas eram de que o número 2 da Segurança Pública vendia cargos de chefia na Polícia Civil. O próprio investigador era suspeito de extorquir dinheiro de um enteado de Marcola. No início de 2009, o então secretário da pasta, Ronaldo Marzagão, pediu demissão por conta de uma série de desgastes

Guerra com PCC e crise na segurança (2012)

Na gestão Ferreira Pinto, a tendência de queda nos homicídios dolosos teve alta após anos de queda. O aumento de assassinatos foi atribuído à política de combate ao PCC, que levou a morte de uma série de suspeitos. Criminosos declaram guerra a PMs e ao menos 82 deles morreram no horário de folga. Entre as ações da PM, ao menos uma teve sinais de morte de suspeito já rendido

Repressão policial às manifestações de junho (2013)

Moradores da capital saíram as ruas reivindicando melhorias no transporte público. Em julho daquele ano, PM reprimiu os protestos de maneira violenta e um jornalista chegou a perder um dos olhos após ser ferido com bala de borracha. Milhões de pessoas protestaram país a fora, em especial na avenida Paulista

Chacina de Osasco e Barueri (2015)

A maior chacina do estado ocorreu em agosto de 2015, em Osasco e Barueri (Grande SP), com ao menos 17 mortos. Investigação interna da PM aponta que isso número pode ter chegado a 32 vítimas. Os ataques ocorreram em dois dias, logo após a morte de um guarda municipal de Barueri e um PM de Osasco. Investigadores chegaram à conclusão que as chacinas foram organizadas por amigos dos agentes mortos, em represália.

Três PMs e um guarda-civil foram condenados. Mas, a condenação de dois deles foi anulada por falta de provas. Em novo julgamento, foram absolvidos

14.ago.2015 - Avener Prado/Folhapress

Homens limpam bar em Osasco

Morte de 9 jovens em baile funk de Paraisópolis (2019)

Uma ação da PM na favela de Paraisópolis acabou com a morte de 9 jovens que participavam de um baile funk na comunidade. Um grupo de 12 PMs foi denunciado por homicídio doloso pelo Ministério Público e a denúncia foi aceita pela Justiça

Folha