Para os militares, o crescimento econômico era essencial para legitimar o regime. Reformas promovidas no governo Castello Branco e políticas de estímulo levaram ao “Milagre Brasileiro” entre 1967 e 1973, quando a economia brasileira cresceu, em média, 10,2% ao ano
Combatê-la era um dos objetivos principais do regime militar. Mas a meta nem sempre se mostrou compatível com as políticas de estímulo ao crescimento. O controle de preços pelo governo ajudou a conter as pressões até 1973, quando a inflação começou a subir com mais força
O endividamento externo foi um dos motores do crescimento econômico na ditadura, aumentando mais de 30 vezes no período. A piora do cenário externo e a derrocada do modelo brasileiro tornaram a trajetória da dívida insustentável, provocando uma crise aguda na década de 80
Durante o regime militar, houve um enorme salto no comércio exterior brasileiro. As exportações aumentaram quase 20 vezes e as importações foram multiplicadas por 30. A pauta exportadora, que era altamente concentrada nas vendas de café, também se diversificou
O forte crescimento econômico contribuiu para aumentar a renda e diminuir a pobreza. Mas os salários dos mais ricos cresceram mais rápido, gerando desigualdade. A demanda por mão de obra qualificada era alta numa época em que faltavam profissionais com maior escolaridade
O índice vai de 0 a 1 e a desigualdade é maior quanto mais próximo o índice estiver de 1
Fontes: IBGE, Banco Central, FGV, IpeaData