Nos meses após o golpe, milhares de pessoas foram punidas com base no primeiro Ato Institucional, que deu poderes ao novo regime para demitir, aposentar, cassar e suspender direitos políticos. Em 1968, o AI-5 desencadeou novo surto repressivo

Os governos militares nunca admitiram a prática de tortura, mas presos políticos que sobreviveram à prisão e foram processados nas auditorias da Justiça Militar denunciaram mais de 6 mil casos de tortura e deram nomes de centenas de torturadores

O governo reconheceu a responsabilidade do Estado pela morte de 216 pessoas e pelo desaparecimento de outras 140 na ditadura militar. A maioria morreu nos anos 70, quando o regime decidiu eliminar as organizações de esquerda engajadas na luta armada

Fonte: "Atos Intitucionais: Sanções Políticas", publicação editada pela Câmara dos Deputados; Projeto Brasil: Nunca Mais; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República