O dirigente comunista tinha influência no governo e nos sindicatos e ajudou a aumentar suspeitas sobre as intenções de Goulart ao declarar apoio a uma emenda constitucional que permitisse sua reeleição. Foi cassado após o golpe e exilou-se
Principal aliado de Goulart no Nordeste, foi deposto, preso e cassado após o golpe. Libertado após obter habeas corpus no STF, foi para o exílio
Foi um dos poucos auxiliares de Goulart que se mobilizaram para resistir ao golpe, mas não conseguiu convencer o presidente e desistiu da ideia. Partiu para o exílio dias depois
Político mineiro que foi ministro da Fazenda e tentou salvar o governo negociando com os partidos conservadores um programa moderado de reformas. Morreu pouco depois do golpe
Ex-governador do Rio Grande do Sul e deputado pela Guanabara, organizou uma campanha para garantir a posse de Jango em 1961 e depois o pressionou a abraçar as reformas reivindicadas pela esquerda e se afastar dos conservadores que dominavam o Congresso. Após o golpe, foi para o exílio
Amigo de Goulart, fracassou ao tentar convencer o presidente a se afastar da esquerda e juntou-se aos golpistas na última hora. Sua adesão foi decisiva para a vitória do movimento militar
Principal herdeiro político de Getúlio Vargas, Jango sempre foi visto com desconfiança pelos militares, que tentaram impedir sua posse e depois passaram a conspirar contra ele. Seu governo foi marcado por uma sucessão de crises e um ambiente de grande radicalização política, em que ele se mostrou incapaz de conciliar interesses de grupos conservadores e demandas sociais
Veterano da Segunda Guerra Mundial, era respeitado dentro e fora das Forças Armadas por nunca ter rompido com a legalidade. Juntou-se aos conspiradores semanas antes do golpe e assumiu o poder com apoio dos principais líderes políticos
Após mobilizar as forças militares golpistas no Rio, autonomeou-se comandante-em-chefe do Exército e assumiu a frente do Comando Supremo da Revolução, junta militar que governou o país até a posse de Castello Branco e decretou as primeiras cassações
Dirigiu o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), centro de estudos criado por empresários para desestabilizar Goulart, e foi um ativo participante da conspiração. Criador do SNI após o golpe, foi um dos principais artífices do processo de abertura iniciado no governo Geisel
Deflagrou o movimento militar que derrubou Goulart ao sublevar tropas em Juiz de Fora (MG) no dia 31 de março. Foi promovido após o golpe e depois foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar
O líder da UDN foi o opositor mais ruidoso de Goulart e um ativo conspirador. Logo virou um crítico do novo regime. Com a edição do AI-5, foi preso e teve os direitos políticos suspensos
Fundador da UDN, foi um dos principais líderes civis da conspiração que levou ao golpe, articulando-se com empresários, políticos e militares para desestabilizar o governo Goulart. Depois, foi também líder da Arena no Congresso
Mantinha contato com os principais conspiradores no Brasil e convenceu o governo americano a apoiá-los. Os EUA enviaram uma força naval para ajudar os golpistas e reconheceram o novo regime logo após o golpe