Economista de prestígio na academia que fez carreira no setor público antes do golpe, foi ministro da Fazenda no governo Castello Branco e colaborou com Roberto Campos na elaboração do PAEG
Ex-embaixador do Brasil nos EUA e bem relacionado com políticos e empresários, assumiu o ministério do Planejamento no governo Castello Branco e foi o principal formulador do PAEG, programa de reformas que reorganizou a economia após o golpe
Primeiro presidente do Banco Central, criado no início do governo Castello Branco, teve o mandato suspenso com a decisão do presidente Costa e Silva de revogar a independência da instituição
O economista criou a fórmula que conteve os salários no governo Castello Branco e depois foi ministro de Geisel e Figueiredo. Deixou o governo após o fracasso de um plano de austeridade que visava combater os efeitos do choque do petróleo de 1979
Como ministro de Costa e Silva e Médici, comandou a economia nos oito anos de forte crescimento conhecidos como o “milagre brasileiro”. Depois, voltou ao governo com Figueiredo para administrar as crises que marcaram o fim do regime, causadas por desequilíbrios acumulados nos anos anteriores
Ministro do Planejamento nos governos Médici e Geisel, foi o principal formulador do II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), um ambicioso programa governamental de estímulo a investimentos em indústrias de máquinas e insumos básicos
Empresário paulista que foi um dos artífices das políticas nacionalistas e intervencionistas do governo Geisel e depois se afastou dos militares, elegendo-se senador pelo oposicionista MDB
Presidente do BNDE entre 1970 e 1979, comandou a instituição num período decisivo para o programa de investimentos do governo e foi um dos seus principais interlocutores com o meio empresarial
Presidente do Banco Central nos governos Costa e Silva e Médici, foi ministro da Fazenda durante a crise da dívida externa, no governo Figueiredo, quando liderou as negociações do país com o FMI
Economista que provocou controvérsia ao apontar a baixa escolaridade da força de trabalho, e não o arrocho salarial imposto pelos militares, como principal explicação para o aumento da desigualdade no país. Presidiu o BC no início dos anos 80