• Humberto

  Castello

  Branco

  

  Chefe do Estado-Maior do Exército, aderiu à conspiração semanas antes do golpe. Assumiu prometendo manter as eleições presidenciais de 1965, mas cancelou o pleito, extinguiu partidos políticos, decretou uma nova Constituição e puniu milhares de adversários

  1964-1967

  3.449

  25

  363

  33

  4,2

• Arthur da

  Costa E

  Silva

  

  Apoiado pela linha dura, governou em meio à reação estudantil e à luta armada. Com o AI-5, ganhou poderes extraordinários, suspendeu garantias constitucionais e fechou o Congresso por quase um ano. Afastou-se do cargo após sofrer uma trombose cerebral

  1967-1969

  947

  27

  810

  261

  7,8

• Junta

  Militar

   

  

  Com o afastamento de Costa e Silva, os três ministros militares da época (Aurélio Lyra Tavares, Augusto Rademaker e Márcio de Souza Mello) formaram uma junta que governou o país provisoriamente por dois meses, até a posse de Médici

  ago.1969 - out.1969

  82

  7

  171

  51

  0

• Emílio

  Garrastazu

  Médici

  

  Seu governo foi marcado pela repressão mais feroz do regime contra as organizações da esquerda armada e pela fase do ”milagre” –quando o país cresceu mais rápido, obras como a Transamazônica foram construídas e o Brasil sagrou-se tricampeão mundial no futebol

  1969-1974

  701

  228

  3.664

  0

  11,9

• Ernesto

  Geisel

   

  

  Iniciou a fase de distensão, revogando o AI-5 e agindo para conter a violência do aparato repressivo do Estado. Em sua gestão, a oposição ampliou sua bancada no Congresso, a contestação voltou às ruas e o movimento operário ressurgiu com as greves no ABC paulista

  1974-1979

  69

  58

  1.008

  14

  6,3

• João

  Baptista

  Figueiredo

  

  Sancionou a Lei da Anistia, autorizou a criação de novos partidos políticos e a realização de eleições diretas para governador. Seu governo acabou após a eleição pelo Congresso de um presidente civil, Tancredo Neves

  1979-1985

  0

  11

  0

  0

  2,5

*Aplicadas com base nos atos institucionais do regime, incluindo cassações, suspensão de direitos políticos e demissões

**Nos anos em que houve troca de presidente, o número de denúncias de tortura foi dividido pelo número de meses que cada general ficou no poder

Fonte: "Atos Intitucionais: Sanções Políticas", publicação editada pela Câmara dos Deputados; Projeto Brasil: Nunca Mais; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República