Larissa Latynina (UCR)
9 ouros, 5 pratas e 4 bronzes, segunda maior medalhista da história dos Jogos em qualquer modalidade
Individual: a ginasta realiza quatro apresentações entre 1min15s e 1min30s utilizando quatro dos cinco aparelhos: corda, bola, arco, fita e maças
Conjuntos: cinco ginastas se apresentam em duas rotinas de 2min15s a 2min30s
Pontuação: duas bancas de juízes avaliam a apresentação por dificuldade e execução. Vence quem acumula a maior nota
Penalidades: as atletas perdem pontos se derrubam os aparelhos
Clube da Luluzinha
A GR é a única modalidade olímpica em que apenas mulheres são aceitas. O nado sincronizado quebrou essa barreira e, embora seja apenas feminino na Olimpíada, aceita homens em Mundiais
Arco: madeira ou plástico do tipo PVC, com diâmetro entre 80 cm e 90 cm e peso de 300g
Fita: com 6 m de comprimento, a fita é feita de cetim e presa a um estilete (tipo vareta) de madeira ou PVC
Bola: deve ser feita de borracha ou plástico, com diâmetro entre 18 cm e 20 cm e peso de 400g
Maça: utilizadas em pares, as maças têm cerca de 40 cm de comprimento e são feitas de madeira ou plástico PVC, pesando 150 g cada
Corda: feita de fibras de cânhamo ou material similar, a corda tem comprimento que varia de acordo com a altura da atleta. Mas atenção: apenas quatro aparelhos são utilizados a cada ciclo Olímpico. De 2011 a 2016, a corda não estará presente nas apresentações
Notas: em cada apresentação, o atleta recebe notas pela dificuldade da série e pela execução. Falhas levam à perda de pontos. A nota final é a soma das duas. Nove árbitros ficam próximos aos aparelhos e dão as notas
Limite: não é mais possível tirar nota 10. A nota de dificuldade da série é determinada previamente. Cada elemento a ser executado vale uma determinada quantidade de pontos, somados para dar o que chamam de “nota de partida”. Não é possível que essa nota chegue a 10
Batizados
Um atleta pode batizar uma acrobacia criada por ele e que entre no código de pontuação. O mais famoso criado por um brasileiro é o “Dos Santos”, o duplo twiste carpado: salto twist (giro em torno de si) seguido de um mortal duplo na posição carpada, com as pernas esticadas e o tronco dobrado
Apresentação: cada participante realiza duas séries de dez elementos cada -com saltos simples, duplos e triplos, com e sem piruetas
Pontuação: os movimentos são avaliados por um júri, que dá as notas de acordo com a execução, o nível de dificuldade e o tempo de voo do atleta em cada série
Séries: os atletas apresentam séries com movimentos obrigatórios e livres. A soma das duas notas define quem vai à final. Na decisão, só apresentam a série livre
Sem pé no chão
Atletas podem competir com meias ou sapatilhas próprias para o trampolim, mas nada de pés descalços na área de competição
Preparação
Depois de subir na cama elástica e receber sinal do árbitro, o ginasta tem até um minuto para iniciar sua série, quando pode dar vários saltos esticados para atingir a altura e estabilidade desejadas
Em Montréal-1976, Nadia Comanesci (na foto) se tornou a primeira ginasta a ganhar uma nota dez
Fonte: Comitê Rio 2016, Portal Brasil 2016
Reportagem: Mariana Lajolo / Infográfico: Marcelo Pliger / 3D: David Garroux / Logo: Adriana Mattos / Desenvolvimento: Suellen Tobler e Angelo Dias