Hipismo
Sophie Christiansen (GBR)
Tem cinco ouros, uma prata e um bronze em Paraolimpíadas
Os atletas cegos podem contar com sinalizações sonoras para orientar melhor seus cavalos —em geral, os atletas não podem emitir sons
A pista do adestramento paraolímpico é menor do que a convencional
Nos graus 1, 2 e 3
No grau 4
Modalidade: adestramento, em que o cavaleiro comanda o cavalo para executar uma série de movimentos pré-determinados, como passos, trotes e galopes
Provas: individual, por equipes e freestyle
Freestyle: os movimentos são livres e devem ser executados ao som de uma música
Notas: os juízes avaliam a precisão dos movimentos com notas de 0 a 1. Ganha quem tiver mais pontos
Classe 1: Cadeirantes com pouco ou nenhum equilíbrio do tronco, ou debilitados nos quatro membros
Classe 2: Cadeirantes ou atletas com severa debilitação no tronco ou unilateral
Classe 3: Atletas capazes de caminhar sem suporte, com moderada debilitação unilateral; atletas com total perda de visão em ambos os olhos
Classe 4: Debilitação de um ou mais membros ou algum grau de deficiência visual
Ciclismo de Pista
Darren Kenny (GBR)
Tem cinco ouros, uma prata e um bronze paraolimpícos
Contrarrelógio: cada ciclista deve percorrer sozinho uma distância que varia entre 500 m e 1000 m. Quem tiver o menor tempo é o vencedor
Perseguição: dois ciclistas adversários largam de lados opostos do velódromo e devem percorrer uma distância de 3 km ou 4 km, de acordo com a sua categoria. Vence quem registrar o menor tempo ou conseguir alcançar o oponente
Velocidade por equipes: disputada em três voltas por uma equipe composta por três atletas, que pedalam um atrás do outro. Cada ciclista é responsável por liderar uma volta e, após completá-la, deve se retirar da prova, dando ao próximo corredor a liderança
Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos
Classes
LC: Atletas com dificuldade de locomoção
LC1: Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores
LC2: Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição
LC3: Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses
LC4: Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior
Paralisados cerebrais: As bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta
Deficientes visuais: Pedalam em uma bicicleta dupla (tandem), sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente
Paraplégicos: Usam o handcycling ou handbike, movido pelas mãos
Sem medalhas
Ciclismo de Estrada
Sarah Storey (GBR)
Ganhou seis ouros no ciclismo
Percurso em ruas e/ou estradas de 120 km
Disputa na estrada: todos os ciclistas largam juntos. Vence quem cruzar a linha de chegada primeiro
Contrarrelógio: em uma corrida contra o relógio, os ciclistas largam individualmente e devem completar um percurso pré-determinado. O atleta que registrar o menor tempo é o vencedor
Revezamento por equipes: equipes mistas de três ciclistas do handcycling se revezam para completar, cada um, duas ou três voltas de um percurso curto e rápido
Garimpo
Um bom desempenho nas provas de ciclismo pode garantir uma boa colocação no quadro de medalhas para qualquer país. O esporte é o terceiro que mais distribui prêmios, perdendo apenas para atletismo e natação: são 33 pódios
Da F-1 para a estrada
O ex-piloto de F-1 Alessandro Zanardi (na foto), que perdeu as duas pernas em um acidente, ganhou dois ouros e uma prata em Londres-2012
Sem medalhas
Fonte: Comitê Rio 2016 e Comitê Paralímpico Brasileiro
Reportagem: Mariana Lajolo / Infográfico: Marcelo Pliger / 3D: David Garroux / Logo: Adriana Mattos / Desenvolvimento: Suellen Tobler e Angelo Dias