TIRO
SH1: atiradores de pistola e rifle que não requerem suporte para a arma;
SH2: atiradores de rifle que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com seus braços e precisam de um suporte para a arma;
SH3: atiradores de Rifle com deficiência visual
Em cada prova a quantidade de disparos varia: 40 na pistola de ar 10 m e na carabina de ar 10 m femininas, 120 na carabina de três posições 50 m masculina e 60 nas demais
10 m, 25 m ou 50 m, nas posições deitado, em pé ou sentado
Pistola de ar
Pistola
Carabina
Na mosca
O centro do alvo nas provas de carabina de ar, que vale 10 pontos, tem apenas meio milímitro de diâmetro
Sem medalhas
Esgrima
Sabre
Florete
Espada
Classe 1A – Atletas sem equilíbrio sentado, com limitações no braço que segura a arma, que necessitam que ela seja fixada na mão com atadura
Classe 1B – Atletas sem equilíbrio sentado e com limitações menos severas no braço armado
Classe 2 – Atletas com total equilíbrio sentado e braço armado normal
Classe 3 – Atletas com bom equilíbrio sentado, sem suporte de pernas e braço armado normal
Classe 4 – Atletas com um bom equilíbrio sentado e com suporte das extremidades superiores e braço armado normal
Primeira rodada: 3 min ou até um dos competidores marcar cinco pontos
Rodadas seguintes: 3 rounds de 3 min cada um ou até que um dos esgrimistas marque 15 pontos
Por equipe: vence quem alcançar primeiro 45 pontos primeiro ou tocar mais vezes os rivais
Cada vez que um competidor conseguir atingir a parte do corpo válida do outro, ele marca um ponto
TIRO COM ARCO
Inclusão
O tiro com arco costuma ter atletas com e sem deficiência disputando os mesmos torneios. No Rio, a iraniana Zahra Nemati (na foto) já disputou a Olimpíada. Agora vai encarar os Jogos Paraolímpicos
Quanto mais próxima a flecha está do centro, maior a pontuação
Igual ao arco olímpico. Há também o arco composto, que tem um sistema de roldanas
Individuais e por equipe
Sem medalhas
ARST: atleta pode atirar sentado em uma cadeira normal, com os pés no chão ou em pé
ARW1: atletas com deficiência nos braços e nas pernas, com alcance limitado de movimentos, de força, de controle dos braços e pouco ou nenhum controle do tronco
ARW2: atletas com paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores e que precisam da cadeira de rodas para uso diário
Atletas com membros superiores amputados podem usar os pés e arcos adaptados para fazer os tiros
BOCHA
Com até cinco minutos de duração, as lutas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao judô convencional. A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, a luta é interrompida quando há perda desse contato e não há punições para quem sai da área de combate
É disputado por atletas com deficiência visual. São divididos em três classes, de acordo com o grau dela. Os atletas também são divididos por categoria de peso
Usar os pés
Usar as mãos
Usar instrumentos de auxílio
Ter ajudantes (caso dos atletas com maior comprometimento dos membros)
Individuais, em duplas e trios
BC1: Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido
BC2: Os jogadores não podem receber assistência
BC3: Para jogadores com deficiências muito severas, que usam um dispositivo auxiliar (espécie de calha por onde corre a bola) e podem ser ajudados por uma pessoa. Ela fica na área de jogo, mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para as bolas
BC4: Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio
Fonte: Comitê Rio 2016 e Comitê Paralímpico Brasileiro
Reportagem: Mariana Lajolo / Infográfico: Marcelo Pliger / 3D: David Garroux / Logo: Adriana Mattos / Desenvolvimento: Suellen Tobler e Angelo Dias