IDH ajustado à desigualdade
O ajuste nas três dimensões do IDH (expectativa de vida e saúde, escolaridade e renda), levando-se em conta fatores de desigualdade (indicador chamado IDH-D), derruba o IDH no Brasil. Feitos os ajustes, o IDH-D foi de 0,570 em 2019.
A perda de 25,5% é maior do que a verificada na Colômbia, no México e na América Latina como um todo.
O principal fator de desigualdade, dentre os componentes do IDH, é a renda (perda de 41%, feitos os ajustes).
O impacto do desenvolvimento humano no meio ambiente
Pela primeira vez, calculou-se o impacto do desenvolvimento humano no planeta, criando-se o índice IDH-P. Ele leva em conta a emissão de CO2 e uso de recursos em cada país.
No Brasil, o IDH-P ficou em 0,710. É uma queda em relação ao IDH, mas bem mais suave que em outros país. Assim, o país subiria 10 posições na tabela do desenvolvimento humano.
A China, por exemplo, tem IDH-P de 0,671 (ante IDH de 0,761). Ela cai 16 posições na tabela.