Sebastião Salgado na Amazônia - Ianomâmis

<b>Ianomâmis</b> Aventureiros do ouro e seus rastros nos rios e na selva põem em risco o maior grupo indígena de pouco contato com os brancos, que há mil anos vive em seu shangri-lá entre picos, vales e cachoeiras, no extremo norte do Brasil

Produto das expedições vai virar mostra e livro

Produto das expedições vai virar mostra e livro

A expedição de Sebastião Salgado à comunidade ianomâmi chamada Piaú é parte do trabalho de documentação da Amazônia que o fotógrafo realiza desde 2013. O material será reunido em exposição e livro, com inauguração e lançamento previstos para 2021. "Amazônia" dá sequência a uma série de projetos de reportagens fotográficas de longo curso que Salgado produz desde o final dos anos 1980, entre elas "Trabalhadores", sobre o fim de formas de trabalho manual diante da revolução tecnológica, "Êxodos", sobre grandes migrações desde os anos 1990, e "Gênesis", sobre áreas do planeta pouco alteradas pela ação humana. As mostras desses trabalhos são as exposições de fotografia mais visitadas do mundo.

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O projeto atual documenta populações indígenas e paisagens naturais do bioma que originalmente ocupava mais da metade do território do Brasil. A Folha acompanha as viagens do fotógrafo brasileiro radicado em Paris para as reportagens da série "Sebastião Salgado na Amazônia". Desde dezembro de 2017, foram publicados cadernos sobre os índios korubos, ashaninkas, suruwahas , yawanawas, marubos , sobre o garimpo de Serra Pelada e agora sobre os índios ianomâmis. Na viagem à comunidade de Piaú, Salgado estava acompanhado do geógrafo Estêvão Senra, que é fluente na língua yanomam, o idioma falado na aldeia localizada na região de Toototobi; e dos assistentes Agostinho de Carvalho e Francisco da Silva Lima, indigenistas.

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