Descrição de chapéu Independência, 200

200 anos, 200 livros

Conheça 200 importantes livros para entender o Brasil, um levantamento com obras indicadas por 169 intelectuais da língua portuguesa

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Carmen Lúcia Antunes Rocha

Ministra do STF

As indicações de Carmen Lúcia Antunes Rocha

19º

Victor Nunes Leal promoveu, com essa obra, análise profunda da estrutura e da atuação das instituições brasileiras do final do século 19 até a primeira metade do século 20. O estudo da superposição da sociedade civil e do Estado, descrevendo um quadro histórico que poderia ser considerado passado. A ausência de educação eficiente para todos os brasileiros permite recear uma espécie de coronelismo digital. Independente do que venha a ser construído pela sociedade brasileira, a obra 'Coronelismo, Enxada e Voto' é importante para a compreensão de um Brasil que não passou, senão formalmente, do quadro político monárquico para a estrutura constitucional republicana sem a ciência plena e participação permanente dos cidadãos.

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50º

A República chegou com um Brasil por se cumprir. Ruy Barbosa fez-se não apenas o principal fautor da obra que se tornou, depois, a Constituição de 1891, como foi o grande autor da obra que consolidou o Estado constitucional brasileiro a partir daquela primeira obra do Direito da República. A obra proposta é fonte permanente de toda a comunidade jurídica brasileira: o presente e o futuro combinados com as denúncias de um passado que teima, lamentavelmente, no caso brasileiro, em não ficar para trás. Esta compilação de textos que compõe a obra em seis volumes historia o passado e lança pontes para as possibilidades democráticas brasileiras.

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95º

A consolidação do poder judiciário brasileiro, a partir do modelo republicano desenhado inicialmente na Constituição de 1891, deveu-se, grandemente, a Pedro Lessa. A obra indicada, inicialmente publicada em 1915, traduz o Brasil chegante ao século 20, mas a ser entendido, aprendido e aplicada a Constituição para superar dificuldades. Mais de um século após sua primeira edição, persiste fonte de julgamentos, nos quais a doutrina das liberdades permeia a atuação dos órgãos do poder judiciário e, em especial, do Supremo Tribunal Federal. Mostra o Brasil que ele afirmava acreditar, no qual o Supremo tinha de ser o tribunal das liberdades. No livro, Pedro Lessa descreve, com inegável atualidade, o papel do poder judiciário e sua atuação distanciada das lides da política, reservada aos poderes legislativo e executivo.

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