Folclore é sempre um retrato de um povo. Mas se ele pode ser pensado ou praticado como registro da cultura popular a partir 'de fora', Mário de Andrade conseguiu fazer desse conhecimento parte de um trabalho ficcional fecundíssimo, que gerou modos novos na literatura, além de teatro e cinema.
Eu indicaria qualquer obra do Quintanilha - nas suas histórias em quadrinhos podemos ver e sentir, melhor do que em fotografia ou cinema, a cara, seus gestos, as posições de corpo, o modo e os motivos de falar, de olhar, de brigar das pessoas no Brasil.