Descrição de chapéu Independência, 200

200 anos, 200 livros

Conheça 200 importantes livros para entender o Brasil, um levantamento com obras indicadas por 169 intelectuais da língua portuguesa

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Lucia Guimarães

Historiadora, é professora da Uerj

As indicações de Lucia Guimarães

Não é demais apontar os três mais conhecidos intérpretes da formação da sociedade, do Estado e da nação brasileira: 'Raízes do Brasil' (Sérgio Buarque de Holanda), 'Casa-Grande & Senzala' (Gilberto Freyre) e 'Formação do Brasil Contemporâneo' (Caio Prado Júnior). Escritas por autores batizados por Antonio Cândido de 'demiurgos do Brasil', essas obras clássicas dispensam maiores justificativas.

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Não é demais apontar os três mais conhecidos intérpretes da formação da sociedade, do Estado e da nação brasileira: 'Raízes do Brasil' (Sérgio Buarque de Holanda), 'Casa-Grande & Senzala' (Gilberto Freyre) e 'Formação do Brasil Contemporâneo' (Caio Prado Júnior). Escritas por autores batizados por Antonio Cândido de 'demiurgos do Brasil', essas obras clássicas dispensam maiores justificativas.

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10º

A proposta de biografar a sociedade brasileira desde 1500 é uma tentativa de recompor a trajetória de um país em constantes transformações. Contempla fatos políticos, ciclos econômicos, práticas da vida cotidiana, formas culturais e artísticas, além de jogar luz sobre minorias e conflitos sociais. Nas experiências pretéritas, buscam-se elementos para compreender idiossincrasias do presente e projetar possibilidades para um país marcado pela desigualdade social. Bem ilustrada, escrita de modo conciso e fluente, a obra é acessível ao público leigo, sem abrir mão do rigor acadêmico.

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19º

Não é demais apontar os três mais conhecidos intérpretes da formação da sociedade, do Estado e da nação brasileira: 'Raízes do Brasil' (Sérgio Buarque de Holanda), 'Casa-Grande & Senzala' (Gilberto Freyre) e 'Formação do Brasil Contemporâneo' (Caio Prado Júnior). Escritas por autores batizados por Antonio Cândido de 'demiurgos do Brasil', essas obras clássicas dispensam maiores justificativas.

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33º

Obra que merece ser revisitada no bicentenário da independência. Afinal, um país que se constitui alicerçado no trabalho escravo e na grande propriedade carece de 'ambiente favorável à formação de futuros cidadãos'. O livro aborda a problemática da construção da cidadania, discute a sua evolução histórica no Brasil e aponta os problemas que até hoje postergam a sua vivência plena pelos ditos cidadãos brasileiros. Conforme sugere o autor, trata-se de um convite à reflexão sobre 'os caminhos tortuosos que a cidadania tem seguido no Brasil'.

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50º

A obra constitui importante testemunho da colonização e da conquista do território brasileiro. Aborda as principais riquezas da terra e os lucros provenientes das culturas do açúcar e do tabaco, da mineração do ouro e da criação do gado, evidenciando a importância do Brasil no sistema colonial português. Mas não só. Oferece um exame crítico da sociedade que se constrói na América portuguesa, sobretudo nas áreas de produção açucareira, onde 'os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho', nas palavras de Antonil.

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50º

Lançado entre 1897 e 1899, considerado elitista hoje em dia, o livro de Joaquim Nabuco não perdeu a sua atualidade e se destaca na bibliografia sobre o período imperial. Mais do que narrar a história de vida do senador José Thomaz Nabuco de Araújo, pai do autor, a obra constitui uma 'biografia' do Segundo Reinado. Evidencia o fortalecimento do regime pelo sistema de cooptação, o jogo dos poderes imperiais, a centralização do governo e a demanda por franquias provinciais. Também examina o papel dos partidos políticos, as ideias defendidas e as práticas desenvolvidas.

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