Romance, talvez um dos mais belos do mundo, escrito por um amazonense de origem árabe, ambientado no Rio de Janeiro, mas principalmente em Manaus, no Amazonas. Para quem valoriza a heterogeneidade brasileira, eis um prato cheio narrando a vida e os sonhos dos colonos árabes e judeus em plena selva amazônica.
Meu Vô Apolinário - Um Mergulho no Rio da (Minha) Memória
Daniel Munduruku
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Um livro que valoriza o que somos, na mais íntima simplicidade de ser brasileiro nato e de raiz. Os povos indígenas aqui olhados por outro lado e com seus próprios olhos, dessa vez, sem estereótipo, sem preconceito. Muito pelo contrário, há o resgate do orgulho de ser indígena. A literatura indígena mostrando ao Brasil o que de melhor há na aldeia para que o mundo da cidade reflita na vivência e que na vida o que mais vale é o ser, e não o ter.
Um belo livro escrito por um Tapuya e que prega a origem nativa e sua valorização, a beleza que mostra o plural dos mais de 300 povos indígenas num Brasil que perdeu o contato com essa gente. O livro traz justamente esse convívio e busca a alma do povo brasileiro espelhada na essência dos povos indígenas. Mesmo em meio a teima do anti-indigenismo e do racismo que buscam deturpar a memória nativa, sabe-se que, ao brasileiro, só falta olhar-se no espelho e deparar-se com o indígena que vive em nós.