Quinteto eletrônico quer coreografias do público em
São Paulo
POR CLAUDIA ASSEF
Foto de Felipe Morozini para a série “O Jardim Suspenso da Babilônia”
Programação conta
com palestras e mostra audiovisual gratuitas
Além das atrações musicais, o Sónar São Paulo promoverá palestras e uma mostra audiovisual com o objetivo de discutir música, criatividade e tecnologia.
O Sónar +D ocupará o Red Bull Station no Centro de São Paulo. Felipe Morozini, diretor da Associação Parque Minhocão, ministrará uma palestra sobre as iniciativas culturais que ajudaram a revitalizar a região.
“Ações como essas ajudam a cidade a encontrar e enfrentar seus problemas”, comenta Alê Youseff, que divide a curadoria da programação com Hermanno Vianna e Ronaldo Lemos.
Produtores de música eletrônica poderão se interessar pela palestra “Produção musical e tendências sonoras”, que será realizada no dia 27/9, às 18h e contará com a participação do compositor Plínio Profeta, responsável pela trilha do filme “O Palhaço.
Os ingressos das palestras serão adquiridos por meio do preenchimento de um formulário de inscrição no site oficial do Sónar São Paulo.
O músico John Cage e o diretor Frank Scheffer
O MIS (Museu da Imagem e do Som) abrigará o Sónar Cinema. Nas mãos dos curadores do In-Edit, o homenageado da vez será o cineasta holandês Frank Scheffer. O diretor sempre esteve envolvido com artistas de vanguarda da música eletrônica como Brian Eno e John Cage terá seus documentários exibidos no museu.
As conversas de Frank com Cage foram filmadas durante um ano e resultaram no documentário ‘How to Get Out of the Cage’, que será exibido no dias 24 e 28/11, às 17h30.
Os ingressos são limitados e serão distribuídos por ordem de chegada no MIS.
A programação completa está na página oficial do Sónar.
(ALEX KIDD)
SÓNAR SÃO PAULO
QUANDO de 24 a 28 de novembro
ONDE Espaço das Américas, r. Tagipuru, 795, Barra Funda, São Paulo (vendas das 10h às 19h)
QUANTO de R$ 275 (meia) a R$ 550
CLASSIFICAÇÃO 18 anos
DE METRÔ
DE CARRO
OUÇA OS ARTISTAS
SEMANA SÓNAR
COMO CHEGAR
O grupo inglês Hot Chip vai mostrar no Brasil músicas de seu novo álbum, "Why Make Sense?", e pretende bater perna atrás de discos de música brasileira pelos sebos da cidade. Foi de um vinil comprado no Rio, aliás, que saíram alguns dos samples usados no novo registro, o sexto da carreira do grupo. "Adoramos explorar lojas de discos tanto no Rio quanto em São Paulo. Compramos vários do Milton Nascimento, que adoramos", diz o DJ e percussionista Joe Goddard, em entrevista à Folha, em Barcelona. "Também levamos uma coletânea de disco music a capela, que acabou se tornando bem importante para nós", completa ele, que ao lado de Alexis Taylor, Owen Clarke, Al Doyle e Felix Martin formam o grupo. A apresentação em novembro marcará a quarta passagem da banda pela cidade, após shows no Tim Festival, em 2007, no Planeta Terra, em 2010, e no Lollapalooza, há dois anos. Neste ano, o quinteto eletrônico tocou em duas datas na matriz do Sónar, em Barcelona.
Nas duas oportunidades, o grupo misturou músicas do novo disco com hits como "Over and Over" e "Ready for The Floor", além de apresentar um cover de Bruce Springsteen, "Dancing in The Dark". "Resolvemos tentar essa música, porque tenho ouvido muito Bruce Springsteen. Ficou tão legal que incluímos no show. Tem tudo a ver com nossas referências, especialmente nesse disco novo", diz Goddard, que cita o rapper Usher, Prince e Stevie Wonder como influências. "É engraçado ver a cara das pessoas quando começamos a tocá-la." Para o show em São Paulo, Goddard "quer ver gente na frente do palco fazendo coreografias legais". "Como já vimos no Brasil", diverte-se. O quinteto eletrônico vai mostrar no Brasil músicas de seu novo álbum, "Why Make Sense? A apresentação em novembro marcará a quarta passagem da banda pela cidade. Para o show em São Paulo, Joe Goddard "quer ver gente na frente do palco fazendo coreografias legais".