Há um ano, a redação do semanário satírico francês “Charlie Hebdo” era atacada por dois radicais islâmicos. Doze pessoas foram mortas, incluindo chargistas e outros funcionários. Nos dias seguintes, mais ataques em Paris e uma caçada aos autores dos atentados. Relembre e acompanhe as homenagens
Fabiana Martins, Lucas Neves, Lucas Tófoli Lopes e Luiz Antonio Del Tedesco
07/01/2016 - 7h00
Foram três dias de terror na França, desde a ação no jornal, o ataque ao mercado kosher até a morte dos extremistas
17 pessoas foram mortas nos três dias de ataques
Alguns dos jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdo que sobreviveram ao ataque
Três extremistas foram mortos pela polícia
Saïd Kouachi
Mais velho dos irmãos Kouachi. Ambos foram mortos no cerco
à gráfica em Dammartin-
en-Goele
Chérif Kouachi
Irmão mais novo. Em 2008, chegou a ser condenado a três anos de prisão por terrorismo. Ambos eram franco-argelinos
Amedy Coulibaly
Responsável pela morte da polícial Clarissa Jean-Philippe no dia 8.jan.15 e pelo ataque ao supermercado kosher no dia 9.jan.15. Foi morto por policiais durante o cerco
Hayat Boumeddiene
Cúmplice e companheira de Coulibaly. Chegou ao aeroporto de Istambul em 2.jan.2015 e teria atravessado a fronteira da Turquia com a Síria em 8.jan.2015. Permanece foragida
As cerimônias de recordação dos atentados de janeiro de 2015 na França
Presidente francês François Hollande inaugurou placas em homenagem às 11 pessoas mortas por terroristas na sede do semanário. Na placa, lê-se:
"À memória das vítimas do atentado
terrorista contra a liberdade de expressão..."
Locais e datas das homenagens
Veja controvérsias envolvendo o Islã e o humor
Algumas das capas do Charlie Hebdo durante o ano de 2015
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