Folha de S.Paulo

Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar, Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda incomoda o país.

Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar, Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda ainda incomoda o país.

Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar, Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda ainda incomoda o país.

Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar, Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda ainda incomoda o país.

Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar, Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda ainda incomoda o país.

Às vésperas da sétima eleição presidencial desde a abertura, os três principais candidatos têm o que contar sobre a ditadura. 50 anos depois do golpe que derrubou Jango em 1964, o país já foi governado por um professor exilado, FHC, um operário preso na ditadura militar , Lula, e uma ex-guerrilheira, Dilma. A transição à democracia foi exitosa, mas incapaz de pacificar as controvérsias do período. Meio século depois, a ditadura ainda ainda incomoda o país.

O golpe e
a ditadura militar

Ricardo Balthazar
Lucas Ferraz
Érica Fraga
Bernardo Mello Franco
Fabiano Maisonnave
Ricardo Mendonça

Em março de 1964, quando tropas do Exército foram às ruas para derrubar o governo do presidente João Goulart, Dilma Rousseff era uma estudante de 16 anos que ainda estava começando a se preocupar com política. Aécio Neves era um menino de quatro anos que gostava de brincar com o avô, o então deputado Tancredo Neves. Eduardo Campos não tinha nascido, mas se lembra até hoje das histórias que seu avô, o então governador de Pernambuco, Miguel Arraes, contava sobre o dia em que foi deposto e levado à prisão pelos militares.

No ano em que o golpe de 1964 faz 50 anos, os três se preparam para disputar a sétima eleição presidencial que o Brasil realiza desde a volta dos militares aos quartéis. É um país diferente, que vive há quase três décadas num regime democrático, em que os governantes são escolhidos pela população em eleições regulares e todo mundo é livre para dizer o que pensa sem medo de ser preso por suas opiniões.

Nos últimos anos, o país foi governado sucessivamente por um professor exilado depois do golpe, Fernando Henrique Cardoso, um líder operário preso durante a ditadura, Luiz Inácio Lula da Silva, e uma ex-guerrilheira presa e torturada, Dilma. A chegada dessas pessoas ao poder demonstra que a transição do país para a democracia foi exitosa. Mas ela não foi capaz de pacificar as inúmeras controvérsias provocadas pelo golpe e pela ditadura que nasceu em 1964 na sociedade brasileira.

Os crimes cometidos no período são tratados até hoje como um tabu nas Forças Armadas, que não admitem o fato de que milhares de pessoas foram torturadas e algumas centenas foram mortas por se opor ao regime militar. A ditadura modernizou a economia e teve apoio popular nos seus primeiros anos, mas muitas pessoas só aceitam a contragosto as evidências de que isso ocorreu. Não há consenso no país nem sequer sobre as razões que levaram os militares a depor Jango em 1964.

Por que Jango foi deposto em 1964?

Almino Affonso

Ministro do Trabalho no governo Jango

Carlos Heitor Cony

Jornalista e escritor

Célio Borja

Ex-presidente da Câmara dos Deputados (1975-1977)

Clóvis Rossi

Jornalista

Daniel Aarão Reis

Historiador e ex-guerrilheiro

Delfim Netto

Ministro da Fazenda (1967-1974) e do Planejamento (1979-1985)

Fernando Henrique Cardoso

Ex-presidente da República

Francisco de Oliveira

Sociólogo

Ivan Seixas

Ex-preso político

Lício Maciel

Tenente-coronel da reserva

Marcelo Ridenti

Sociólogo

Plínio de Arruda Sampaio

Deputado federal em 1964